Diário da Manhã

sábado, 28 de setembro de 2024

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Professores de universidades e instituições federais encerram greve

Professores de universidades e instituições federais encerram greve
24 junho
10:20 2024

Termo de acordo será assinado dia 26

Professores de universidades e de institutos federais de educação e governo federal chegaram a um acordo, encerrando a greve iniciada há cerca de 60 dias. O termo de acordo foi fechado no nesse domingo (23) e será assinado na quarta-feira (26).

Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), o fim da greve se inicia nesta segunda-feira (24), devendo se consolidar plenamente até 3 de julho.

“Reunido em Brasília neste fim de semana, o Comando Nacional de Greve informa que, finalizada a sistematização dos resultados deliberados nas assembleias da base nos estados entre os dias 17 e 21 de junho, a categoria docente definiu pela assinatura do termo de acordo apresentado pelo governo, a ser realizada em 26 de junho, bem como pela saída unificada da greve a partir de tal data, até 3 de julho”, informou, em nota, o Andes.

Assembleia geral da ADUFPel decidiu pela manutenção da greve, mas posição deve ser revista – Foto: ADUFPel

ADUFPEL

Contrariando o sindicato nacional a qual é filiada, a ADUFPel realizou assembleia na última sexta-feira(21) onde decidiu pela manutenção do movimento grevista na Universidade Federal de Pelotas. O outro sindicato que representa os servidores técnicos-administrativos da UFPel, o ASUFPel, deliberou por encerrar a greve, isolando ainda mais o sindicato dos servidores docentes, que deve rever sua posição e aceitar as determinações da entidade nacional, o ANDES, encerrando a greve até o dia 03 de julho. Muitos docentes da UFPel já voltaram às atividades na última semana, esvaziando o movimento grevista.

Avanços

Em comunicado, a entidade diz que, apesar de as propostas apresentadas pelo governo não atenderem “adequadamente ao conteúdo de nossas justas demandas”, o movimento será encerrado. No entanto, acrescenta, os termos “refletem avanços que só foram possíveis graças à força do movimento paredista. Para além do que já conquistamos, nos últimos retornos que tivemos do governo federal, a conjuntura aponta para os limites desse processo negocial”.

O Andes acrescentou que a greve “alcançou seu limite e que estamos no momento de seguir a luta por outras frentes”, acrescentou.

A proposta apresentada pelo governo – acatada pelo Comando Nacional de Greve – foi a de reajuste zero em 2024, devido às limitações orçamentárias. Para compensar, foi oferecida uma elevação do reajuste linear, até 2026, de 9,2% para 12,8%, sendo 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026.

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