A trilogia Red Sand King chega ao fim
Deixando um gostinho de quero mais, a banda Red Sand King termina o que prometeu acrescentando ao seu portfólio musical seis músicas bem consistentes numa série de três lançamentos de singles duplos
Marcelo Gonzales
@celogonzales @vidadevinil
Preciso informar ao leitor desse artigo que provavelmente este seja o último que escrevo sobre a banda Red Sand King, que eu carinhosamente chamo de “os Red”. E isso por um motivo óbvio: o jornalista não pode se envolver emocionalmente (ou pelo menos não deveria) pelo que está divulgando e/ou noticiando… Mas… me acostumei a receber, de tempos em tempos, e em primeiríssima mão, os produtos musicais que os Red têm produzido. E… me percebi esperando por eles, e, como um consumidor que sou de boa música, me transformei num mero fã. Escuto música todos os dias, sem exceção, de preferência os lançamentos, os desconhecidos, aqueles que se encontram ainda à margem. Foi assim que conheci eles.
Red Sand King foi a minha aposta de sucesso desde que ouvi a primeira vez, daí visitei as mídias dos caras, pesquisei os canais, clipes, shows, queria mais. Num momento eles lançaram um negocinho aqui, depois um clipezinho acolá e por último, com uma estratégia muito bem definida, decidiram pegar seis músicas muito bem produzidas, organizá-las em três singles duplos e ir lançando de tempos em tempos para gerar curiosidade, expectativa e desejo, soube de alguns com um sentimento de inquietude pela expectativa do que viria a seguir… Mas sobrevivemos!
Dia 06 de junho recebemos nas plataformas o primeiro single duplo com as músicas Last Day e Joke, com letras fortes e, no meu caso de apreciador detalhista, um estilo de época para a arte da capa que me chamou muito a atenção.
Dia 19 de julho foi a vez de Dangerous e Remember The Name, segundo lançamento de single duplo, capa alucinante idealizada e realizada por um dos integrantes dos Red, e que ganhou destaque especial no artigo de lançamento que escrevi. Além do arrebatamento musical dessas duas músicas.
Tipo, fiquei quietinho ouvindo e esperando quais seriam as próximas duas músicas para fechar a trilogia de singles duplos. E agora estou aqui, com umas delas no fone construindo esse artigo com uma sensação de dever cumprido, não são todos os jornalistas que podem escrever o que realmente gostam, mas eu estou conseguindo. Óbvio que não escrevo só do que eu gosto, mas ter essa possibilidade já me satisfaz.
https://www.youtube.com/watch?v=HrSzryOPOiM
Link para acessar o clipe de Red Sand King – The Wind
The Wind e Got Love
The Wind e Got Love são as músicas que fecham a série de singles duplos dos Red Sand King com a qualidade esperada. Os caras são bons.
The Wind tem forte influência de timbres dos anos 80, principalmente pela base de teclados. A letra descreve a angustia, desamparo e impotência diante de um problema muito grande e sem solução. Também do desejo de escapar das dificuldades. É como estar em um beco sem saída… o desejo é só de fechar os olhos e conseguir dormir. O refrão fala da esperança de que uma mudança apareça, do desejo de que as coisas se organizem e que tudo um dia fique bem.
Got Love é uma mensagem de esperança, superação e o poder do amor. Enfatiza que com o apoio do amor e da união, é possível passar por tempos difíceis. Enquanto houver amor, tudo ficará bem, mesmo em tempos difíceis. É uma música de solidariedade, amor e esperança.
Fechando assim o compromisso de lançar num curto período de tempo seis músicas potentes, Red Sand King encontrará seu lugar ao sol. Não tem bundinha pro alto, não tem modinha, não tem firula. Têm cinco caras ficados produzindo muita música boa. Segue os caras e me conta o que acharam, meu Instagram tá na assinatura do artigo lá em cima.
Red Sand King
Vocal Dan Kong
Guitarra Mauricius Wolf
Baixo André Machado
Guitarra Sérgio Araújo
Batera Rodrigo Andrade.