Acordo de Cooperação Técnica é celebrado para estudo de geodiversidade na região
Projeto Geoparque Paisagem das Águas abrange uma área de aproximadamente 8.600 km², distribuída nos municípios de Pelotas, Rio Grande, Capão do Leão, Arroio do Padre, Turuçu, São Lourenço do Sul e São José do Norte
O projeto Geoparque Paisagem das Águas, coordenado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), deu um novo passo com a assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o Serviço Geológico do Brasil (SGB). A ação reforça a articulação entre instituições e estabelece bases para consolidar parcerias estratégicas, fortalecer a produção de conhecimento e promover a geoconservação no território do sistema Estuarino da Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul.
O projeto busca valorizar a singular geodiversidade da região, reconhecida internacionalmente, que se manifesta nas formações hidrogeomorfológicas, pedológicas e geológicas, em articulação com práticas culturais e conhecimento científico sobre o território. “O Geoparque permitirá compreender melhor os processos naturais e orientar estratégias de adaptação frente às mudanças climáticas, promovendo também educação ambiental e turismo responsável”, destacou o professor Adriano Simon, da UFPel.

Segundo Maria Adelaide Mansini Maia, chefe da Divisão de Gestão Territorial do SGB, a iniciativa integra o programa de levantamento da geodiversidade do território brasileiro, que já contemplou outros geoparques chancelados pela UNESCO, como os Caminhos dos Cânions do Sul e Seridó.

O território do projeto Geoparque Paisagem das Águas abrange uma área de aproximadamente 8.600 km², distribuída nos municípios de Pelotas, Rio Grande, Capão do Leão, Arroio do Padre, Turuçu, São Lourenço do Sul e São José do Norte.
O Acordo de Cooperação Técnica, assinado no dia 22 de agosto, tem duração prevista de 30 meses. Entre os objetivos do projeto estão o levantamento da geodiversidade, levantamento dos atrativos geoturísticos, criação de roteiros geoturísticos, divulgação e sensibilização do público sobre o patrimônio natural e cultural, a articulação com gestores, comunidades tradicionais e empresários, e a promoção de educação ambiental, geoeducação e produção científica. A iniciativa busca consolidar estratégias de desenvolvimento sustentável, preservando a geodiversidade e fortalecendo a identidade cultural da região.







