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Primavera dos Museus reforça o papel dos museus como espaços de preservação, diálogo e mobilização frente às mudanças climáticas

Primavera dos Museus reforça o papel dos museus como espaços de preservação, diálogo e mobilização frente às mudanças climáticas
23 setembro
15:43 2025

Já iniciou a 19ª Primavera dos Museus, temporada cultural nacional coordenada pelo Ibram

Este ano, o tema “Museus e Mudanças Climáticas” reforça o papel dos museus como espaços de preservação, diálogo e mobilização frente a esse que é um dos maiores desafios do nosso tempo.

O Museu do Doce terá uma programação intensa e diversa para refletir as mudanças climáticas:

Na terça-feira, 23 de setembro, às 16 horas ocorre a abertura da exposição “Doces e Botânica”, em parceria com o Herbário PEL, onde serão apresentadas as espécies botânicas relacionadas aos doces, patrimônio imaterial brasileiro.

Na quarta-feira, 24 de setembro, às 14h30, no auditório do Museu do Doce os professores Adriano Simon e Laura Rudzewicz ministram a oficina “Geoparque Paisagem das Águas: patrimônio natural, memória cultural e resiliência climática no estuário da Lagoa dos Patos”.

Também na quarta, às 19 horas, no espaço expositivo do escritório lerá o lançamento do game “Doces & Calabouços: caos no reino dos doces”. Em uma doce aventura RPG, inspirada pela rica cultura, arquitetura e história da indústria doceira de Pelotas, o jogador assume o papel de Quindim, Camafeu ou Bem Casado, heróis determinados a enfrentar os perigos, libertar os castelos e mergulhar nos mistérios para recuperar o livro de receitas e restaurar a harmonia no reino do doce.

No sábado, 27 de setembro, às 10 horas, no auditório do Museu do Doce, será apresentado o projeto “Gambano e os aventureiros ambientais”, coordenado pelo jornalista e músico Solano Ferreira. Na “oficina-show” pensada especialmente para o Museu do Doce, as canções vão ensinar sobre a importância do cultivo de árvores frutíferas como marmeleiro, figueira, laranjeira e goiabeira. Vamos aprender, cantando, sobre o saber fazer doceiro, passado de geração para geração e sobre os doces de frutas, tão tradicionais na nossa cidade.

O sábado também haverá duas atividades com o povo Kaingang da aldeia Garó: no pátio do museu ocorre a feira de artesanato, visando promover a valorização e a circulação dos saberes tradicionais,fortalecendo a memória coletiva das comunidades e reafirmando sua cultura como prática viva, transmitida entre gerações e reconhecida como patrimônio que resiste ao apagamento histórico. E, a partir das 16h apresentação de dança da Escola Indígena Kaingang da Aldeia Garó como expressão da cultura indígena que preserva a memória coletiva e inspira novas formas de relação com o meio ambiente, fundamentais para enfrentar os desafios da crise climática.

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