OMS pede eliminação do mercúrio nos hospitais até 2020
Na reunião da última semana em Genebra, a Organização Mundial da Saúde alertou para os graves efeitos do uso do mercúrio nos ambientes de saúde pública
A operação, chamada Cuid ados de Saúde sem Mercúrio até 2020, foi lançada para marcar a assinatura da Convenção de Minimata sobre o Mercúrio na quinta-feira (10/10). Em comunicado divulgado em Genebra, na Suíça, a OMS diz que o apelo é feito em conjunto com a organização Health Care without Harm. A Organização Mundial da Saúde pede a eliminação progressiva até 2020, dos termômetros e aparelhos de medição da tensão que contenham mercúrio, devido aos efeitos graves na saúde pública.
O prazo máximo para a eliminação total dos equipamentos que contém mercúrio (como os termômetros), previsto na Convenção de Minamata é 2020. A Convenção foi assinada em Kumamoto (Japão) e ficará aberta para adesões até 9 de outubro do próximo ano.
No Brasil, alguns hospitais como o Hospital da Unicamp, Hospital da UFMG, Hospital Sírio Libanês, Hospital de Cubatão, Hospital da Unimed, Intermédica, GHC, Hospital de Clínicas, Hospital da PUC, Hospital Moinho de Ventos, Hospital Mãe de Deus, Santa Casa de Misericórida POA, Hospital de Itapevi e Hospital Servidores do Rio de Janeiro, já descartam adequadamente seus resíduos com mercúrio.