Cursos de medicina trocaram cadáveres por modelos sintéticos e plataformas de simulação
Veja as sete razões que levaram as faculdades brasileiras a apostar em tecnologias alternativas para as aulas de anatomia
Cerca de 30 cursos de medicina e de veterinária no Brasil já seguem a tendência mundial de eliminar o sacrifício de animais e o uso de cadáveres em salas de aula. As instituições de ensino passaram a utilizar novas tecnologias nas aulas de anatomia, como modelos sintéticos realísticos e plataformas 3D de simulação anatômica.
Fornecidos com exclusividade pela empresa brasileira Csanmek, especializada em sistemas e soluções para o mercado educacional., os modelos sintéticos realísticos, chamados de Syndaver Human e Syndaver Canine, são utilizados para simulações cirúrgicas e treinamentos de habilidades nos cursos de formação médica e veterinária. São desenvolvidos com textura e densidade similar às estruturas anatômicas reais e contêm todos os sistemas e órgãos dos corpos humano e canino, permitindo a realização de dissecações, entubações e demais procedimentos.
Os modelos sintéticos integram o sistema multidisciplinar das instituições e são utilizados junto com a Plataforma 3D de simulações de anatomia, desenvolvida pela Csanmek. O equipamento funciona como uma mesa que exibe modelos tridimensionais altamente detalhados e anatomicamente corretos de todos os sistemas do corpo canino, que permite aos alunos realizar dissecações virtuais e ter acesso a locais que dificilmente teria em um cadáver real.
Antes de ingressar na período de residência, os alunos de medicina e de veterinária têm apenas três opções para o treinamento de habilidades na área de anatomia: usar cadáveres, manusear modelos sintéticos e utilizar simuladores 3D.