Diário da Manhã

domingo, 19 de maio de 2024

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A volta por cima do capitão

08 agosto
08:46 2017

A temporada tem sido atípica para Leandro Leite: perda da posição, troca de treinador e disputa pela titularidade

Foram cinco anos de titularidade absoluta. De repente, a reserva e as críticas. E a troca de treinador. Em seguida, o retorno ao time e a tendência de retomada da posição e da liderança dentro de campo. A temporada de 2017 tem sido atípica para Leandro Leite. “Estou muito feliz por ter retornado ao time, não só pela atuação, mas também pelo resultado”, diz o meio-campista, que voltou a ser titular na vitória de 2 a 1 diante do Criciúma, sexta-feira, em Santa Catarina.

No dia 20 de junho, contra o Juventude, em Caxias do Sul, Leandro Leite, 34 anos, sentou pela primeira vez no banco de reservas do Brasil. Uma situação estranha para quem estava sempre em campo, com a camisa 5 e com a braçadeira de capitão. “No ano passado, eu joguei 36 jogos de 38 rodadas da Série B. Neste ano, as coisas não saíram como a gente pretendia, mas nunca parei de trabalhar. Estava esperando por essa oportunidade para voltar, sempre respeitando os meus companheiros”, afirma o volante.

Leandro Leite retornou ao time contra o Criciúma, depois de passar por situação atípica na reserva Foto: Carlos Insaurriaga/Assessoria GEB

Leandro Leite retornou ao time contra o Criciúma, depois de passar por situação atípica na reserva
Foto: Carlos Insaurriaga/Assessoria GEB

Quanto às críticas, o jogador diz que reagiu com naturalidade. “Quando os resultados não aparecem, as críticas são normais. Isso acontece no Grêmio, no Corinthians, em todos os lugares”, destaca. Na partida de sexta-feira, o Brasil teve pela primeira vez o trio de volantes formado por Leandro Leite, João Afonso e Itaqui. E deu certo. “Deu certo porque o professor Clemer trabalhou bastante”, diz.

Leandro Leite foi o jogador de confiança de Rogério Zimmermann por cinco anos. Agora trabalha com Clemer. “Do professor Rogério não precisa dizer nada do que ele fez aqui no Brasil. Pegou o clube na segunda divisão estadual e levou a Série B nacional.  Já o Clemer está aos poucos implantando sua forma de trabalhar. Foi um jogador vitorioso, que conhece muito o ambiente do vestiário”, completa o capitão.

Boletim

O departamento médico do Brasil deve esvaziar nesta semana. Pelo menos é o que espera o médico Leandro Reckers. “As notícias são bem boas visando o próximo jogo”, afirma, informando que Elias, Rafinha e Evaldo foram liberados nesta segunda-feira para trabalhar com o preparador físico João Goulart. Eduardo Martini já tinha retornado aos treinos antes da partida passada diante do Criciúma.

O atacante Lincom sofreu uma entorse no tornozelo no jogo de sexta-feira, mas o resultado dos exames – feitos ontem – não apontou a existência de lesão. Reckers irá reavaliá-lo amanhã. A tendência é que o centroavante seja liberado para enfrentar o Guarani. Marlon também está recuperado da lesão muscular e realiza treino na academia, preparando sua volta em breve ao time. Jean e Gustavo Papa seguem fora dos treinos.

foto 4 página 18Nirley (foto) deve ser anunciado como mais um contratado pelo Brasil. O zagueiro já está em Pelotas e realiza os exames médicos, antes de assinar contrato. Ele disputou as primeiras partidas deste Brasileiro da Série B pelo Náutico, mas foi um dos tantos jogadores dispensados pelo clube pernambucano ao longo do primeiro turno da competição. Sua última partida pelo Timbu ocorreu contra o Inter, no Beira-Rio, quando cometeu pênalti e foi expulso.

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