ACADEMIA DO SAMBA: Memória e cultura na Revista Musical
Sábado (8/11) às 20h30min no auditório do Colégio Pelotense, Academia promove 3ª “Revista Musical”
Por Carlos Cogoy
Programação aprovada no Procultura da Secult
CRÉDITO:
FOTOS: Sérgio Piñeiro
Espetáculo oferecerá memórias das antigas folias. No palco, harmonia musical que lembrará marchinhas e sambas. Em destaque, instrumentos de sopro que marcaram o Carnaval então à rua 15 de Novembro. Além disso, ritmistas da bateria, alas da comunidade, “pavilhão” da Academia do Samba com a porta-bandeira e mestre sala, e também porta-estandarte. A coordenação musical é de Daniela Brizolara. O projeto foi aprovado, em 2013, no edital do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (PROCULTURA), da Secretaria Municipal de Cultura. Ingresso a R$20,00 – com a doação de quilo de alimento não perecível, valor fica em R$12,00 -, sendo que estudantes, professores e idosos pagam R$10,00. Antecipados no Studio CDs ou com integrantes da Academia.
Mestre sala e porta-bandeira estarão na “Revista”
ATRAÇÕES que estarão na Revista Musical: Velha Guarda; Baianas; Senzala; Cartolas; passistas; tituladas; crianças do projeto Semente Azul do Samba. Presença de músicos convidados, intérprete Wagner Lopes e: Antonio Fonseca, Dena Vargas e Cristiane Gomes (apoio vocal); Marco Antonio Alves (violão); Fábio Caldeira (cavaquinho); Beto Alfaiate (surdo); Emanuel Brizolara (pandeiro); Ihur Mendes (rebolo); Eder Amaral, Pinho e Paulo Madeira (sopros); bateria show da escola sob o comando de André Farias. Participação especial de integrantes do Clube Cultural Fica Ahí Pra ir Dizendo e Clube Caixeiral.
Em 64 anos a Academia conquistou treze títulos
MEMÓRIA – Organizadores divulgam sobre a iniciativa: “A ‘Revista Musical 2014’ será um espetáculo de música e de cultura popular que contará as memórias carnavalescas a partir das vivências dos foliões da Escola Academia do Samba. A produção e apresentação decorrem do trabalho em conjunto de equipe formada por diversos profissionais de distintas áreas: ritmistas; passistas; músicos; produtores culturais; historiadores; coreógrafos; figurinistas; costureiras; dançarinos. A proposta é de extrema importância para o município pois estará narrando algumas das memórias desconhecidas ou esquecidas pela população. O projeto vai contextualizar a folia desde a década de 1940, época em nasceram as escolas de samba da cidade, com a história do município, principalmente a trajetória da população negra que conquistou a liberdade no século 19, mas que ainda hoje sofre preconceito e discriminação”.
Intérpretes Dena Vargas e Wagner Lopes
PERSPECTIVAS vislumbradas com a Revista: estimular o interesse pelo Carnaval de Pelotas; contribuir para a difusão da história de samba no município; enfatizar que as escolas de samba são um marco de resistência cultural e negra na cidade; colaborar com o desenvolvimento cultural da cidade de Pelotas a partir da valorização do Carnaval e das experiências da população negra.
