Diário da Manhã

O “Conversas do Dia do Patrimônio” desta quarta-feira (04/06/14) teve como convidado o arqueólogo Lúcio Menezes Ferreira, que palestrou sobre  o  tema “Arqueologia da Escravidão em Pelotas”. O encontro, que é realizado todas as quartas-feiras, às 17h, no Casarão Seis da Praça Coronel Pedro Osório, com entrada livre e gratuita aos interessados, é etapa preparatória para o Dia do Patrimônio, evento celebrado no mês de agosto, em Pelotas.

O professor Lúcio Menezes Ferreira palestrou no evento (Foto: Rafa Marin)

Em sua conversa com público, o coordenador do projeto “Pampa Negro: Arqueologia da Escravidão na Região Meridional do Rio Grande do Sul e do Laboratório Multidisciplinar de Investigação Arqueológica (Lâmina) da UFPel expôs o conceito sobre a arqueologia da escravidão, delimitando os seus principais temas de estudo. Na sequência, ele apresentou o trabalho que vem sendo desenvolvido nos últimos três anos no Lâmina.

Para Clodilte Victória, assessora da Secult, o “Conversas do Dia do Patrimônio”, etapa que antecede a celebração do Dia do Patrimônio, alcançou  reconhecimento da comunidade e cativou o publico. “Além de valorizar o patrimônio material e imaterial local, o Dia do Patrimônio busca resgatar a cultura africana no nosso meio”, salientou.

Conheça Lúcio Menezes Ferreira – Graduado em História pela UFS, concluiu mestrado e doutorado na área de História Cultural, pela Unicamp, além de pós-doutorado na mesma universidade. Sua atuação principal é nas áreas de teoria arqueológica, arqueologia da escravidão, arqueologia pública e patrimônio cultural.

Professor do curso de antropologia da UFPel e professor efetivo de programas de pós-graduação: Memória Social e Patrimônio Cultural; Antropologia e Arqueologia da UFPel. Atua como professor colaborador no programa de pós-graduação em antropologia e arqueologia do Instituto Interdisciplinario de Tilcara, da Universidade de Buenos Aires; e no Mestrado em Antropologia de la Cuenca del Plata da UDELAR, de Montevideo.