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domingo, 17 de novembro de 2024

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ATELIÊ AFRICANO: Desfile do “Kanimambo” no Mercado

ATELIÊ AFRICANO: Desfile do “Kanimambo” no Mercado
29 março
09:07 2018

Nesta quinta às 17h no pátio interno do Mercado Público, desfile de vestuário africano

Por Carlos Cogoy

Coordenador Barthie Fall

Coordenador Barthie Fall

Programação com arte, dança e música no Mercado. A partir das 17h desta quinta, DJ Helô estará recepcionando o público para o primeiro desfile do ateliê de vestuário africano “Kanimambo”. Sob a coordenação de Barthie Fall, o projeto aprovado em edital do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (PROCULTURA), da Secretaria Municipal de Cultura, além de valorizar a cultura africana, também será fonte de renda para os senegaleses que residem em Pelotas, e têm encontrado barreiras para a inserção no mercado de trabalho. Assim, perspectiva de inclusão através da economia criativa.

DESFILE será oportunidade para conhecer a produção, cujas peças foram confeccionadas com tecidos originários da África. No evento, também acontecerá apresentação do projeto, exposição e comercialização da coleção “Primavera/Verão”. Além de roupas, também serão apresentados acessórios para uso doméstico. No encerramento, animação a cargo do som da DJ Helô.

Confecção artesanal com estética africana

Confecção artesanal com estética africana

INCLUSÃO – Idealizadores mencionam sobre as perspectivas com o Kanimambo: “Toda renda das vendas será direcionada aos imigrantes senegaleses que moram na cidade. Eles também serão os responsáveis pela administração da comercialização formal e regular das peças produzidas. A atual realidade dos imigrantes senegaleses em Pelotas, mostra o quanto ainda sofrem notável exclusão dos mercados de trabalho formal, somada à apreensão de mercadorias, perseguição e criminalização, acompanhadas muitas vezes de violência policial, e o impedimento de trabalhar como ambulantes, a única forma que dispõem. Com isso, Kanimambo busca apontar um horizonte menos hostil e mais esperançoso para permanência e sustentabilidade dos imigrantes na cidade, unindo a utilidade ao valor, ou seja, sustentação econômica por meio da promoção da identidade cultural étnica dos senegaleses. No ateliê, além das oficinas para a capacitação dos senegaleses, também rodas de conversa, e debates para a formação. Pretendemos, portanto, com a união de forças, através da cultura do vestuário africano, da economia criativa e independente, tanto dissolver na medida do cabível, o entrave social enfrentado pelos senegaleses, quanto promover a valorização da identidade africana em Pelotas e região”.

Senegaleses estão costurando a inclusão através da economia criativa

Senegaleses estão costurando a inclusão através da economia criativa

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