Diário da Manhã

Terreno onde está sendo proposta a instalação do aterro sanitário é alagadiço

A comunidade do 3º Distrito de Pelotas, o Cerrito Alegre, segue mobilizada para impedir a instalação do empreendimento da empresa CRVR, uma área para tratamento e destinação de resíduos sólidos.

Vereadora Zilda Bürkle (PSB) está mobilizada para evitar a instalação do aterro

O principal motivo da mobilização contrária à instalação do aterro sanitário no Cerrito Alegre é a preocupação dos moradores com o risco de contaminação das águas ao redor do terreno da empresa, recursos hídricos que são utilizados hoje para consumo humano, animal (principalmente bovinos) e extensas plantações de soja.

“O terreno ao redor é um banhado muito sujeito a enchentes e cortado por dois arroios que drenam para o Arroio Pelotas, caso haja algum vazamento do chorume causará um dano ambiental gigantesco”, observa a vereadora Zilda Bürkle (PSB), que tem acompanhado o caso mais atentamente.

A vereadora foi procurada por moradores do Cerrito Alegre e está empenhada em promover o debate sobre o assunto. “Segundo consta no projeto da empresa CRVR, o chorume tratado será lançado nos dois arroios. Todos concordamos que Pelotas precisa de um aterro sanitário, porém um local muito sujeito a alagamentos não nos parece adequado”, finaliza Zilda Bürkle.

Pelo projeto, resíduos tratados – como o chorume -, serão lançados no Arroio Pelotas. Comunidade teme pela contaminação das águas