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domingo, 05 de maio de 2024

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BASE EXPERIMENTADA : Evoluindo a cada acesso

BASE EXPERIMENTADA : Evoluindo a cada acesso
06 novembro
08:59 2015

O Brasil irá manter a base da equipe para a temporada de 2016. A continuidade é apontada como a chave do sucesso nos últimos três anos. Como nos dois acessos anteriores, a equipe chega ao novo status carregando a dúvida se estaria preparada para encarar o novo desafio. A Série B do Brasileiro é o maior de todos.

Em 2014, o Brasil retornou ao Gauchão. Havia a desconfiança sobre as condições se a equipe do acesso no ano anterior seria forte suficiente para enfrentar as melhores equipes do estado. A resposta foi dada com o título do interior e a conquista de vaga nas semifinais do Campeonato Gaúcho. Em 17 partidas, a equipe somou nove vitórias, seis empates e três derrotas. Teve ainda a defesa menos vazada, com apenas oito gols.

A situação se repetiu nesta temporada na Série C do Brasileiro. O time, que tinha subido da Série D em 2014, fez bem mais do que conquistar o primeiro objetivo na competição, que era afastar qualquer risco de rebaixamento. Com oito vitórias, 11 empates e três derrotas nos 22 jogos, o Brasil obteve o acesso à Série B nacional. Desta vez, o ataque foi o mais positivo da competição, com 31 gols.

Os exemplos anteriores asseguraram que a base será mantida para a disputa da Série B, por maior que seja o desafio de 2016. O presidente Ricardo Fonseca esteve nesta quinta-feira em Porto Alegre, quando se reuniu com o treinador Rogério Zimmermann e o gerente executivo Armando Desessards. Não foi ainda anunciada pelo clube a renovação de contrato do treinador, mas isso deve ocorrer na próxima semana. E assim será mantido o pilar que sustenta essa base vitoriosa.

Xavante indica adesão ao Profut

O Brasil tirou indicativo de adesão ao Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro), que possibilita o parcelamento das dívidas fiscais com a União. A posição do clube foi decidida na reunião de quarta-feira do Conselho Deliberativo. O prazo para responder se irá aderir ao programa é dia 30 de novembro, com o pagamento da primeira parcela do parcelamento.

Aprovada pelo Senado em julho, a Medida Provisória 671 foi sancionada em agosto pela presidente Dilma Rousseff. A lei prevê que os clubes poderão parcelar débitos com o governo em até 240 meses, pagando pelo menos 50% nos primeiros dois anos, 75% até o quarto ano e 90% até o quinto ano. O restante será pago no sexto ano. O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGFS) – devido aos jogadores – pode ser parcelado em até 180 meses.

A contrapartida dos clubes conta com exigências como comprometer no máximo 80% da receita bruta anual com pagamento de salários e direito de imagem aos jogadores; inelegibilidade dos dirigentes que praticarem gestão temerária; mandatos de até quatro anos, com apenas uma reeleição; publicar balanços e investimentos em categoria de base e futebol feminino.

 

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