BENTO FREITAS: Dificuldade prevista para 2018
Dirigente alerta sobre a necessidade de pensar alternativa para o Brasil mandar seus jogos no próximo Brasileiro
Estar disputando o Campeonato Brasileiro da Série B não é problema para o Brasil. O problema seria o rebaixamento para terceira divisão nacional. Mas a permanência na competição irá trazer uma dificuldade para 2018. O vice-presidente de patrimônio do clube, Nilton Roberto Pinheiro, faz essa alerta: vai ser difícil ter estádio com capacidade para 10 mil torcedores – limite de lugares para o público, que é estabelecido pelo regulamento da Série B.
“Nós queremos permanecer na Série B e vamos continuar na Série B no próximo ano. E precisamos ter um estádio para 10 mil pessoas. Já estamos pensando numa alternativa”, afirma o dirigente. Essa dificuldade vai ser gerada com a construção da arquibancada do lado da Avenida Juscelino Kubitschek – prevista para 2018. Para a construção desse módulo, a arquibancada móvel, que hoje recebe cerca de 4.500 torcedores, será desmanchada. “Onde vamos colocar essas mais de 4 mil pessoas?”, questiona Nilton Pinheiro.
O dirigente prefere não adiantar quais as opções que estão sendo discutidas para evitar que o Brasil fica impossibilitado de jogar em casa no Brasileiro de 2018. “Eu costumo fazer trabalho preventivo. Não podemos deixar para a última hora”, destaca.
No ano passado, o Brasil passou por essa dificuldade e teve que fazer três jogos – contra Náutico, Bahia e Joinville – no Centenário, em Caxias do Sul. Passou ainda outros momentos de enorme ansiedade por conta da liberação do estádio ou de arquibancada para determinados jogos. Muitas vezes só conseguiu o alvará expedido pelo Corpo de Bombeiros além do limite inicialmente previsto.
Cronograma
A previsão é que, em junho, o módulo norte do Novo Bento Freitas estaria concluindo. Portanto, há um atraso considerável, já que a obra nem foi ainda iniciada. Nilton Pinheiro informa que neste momento o Brasil trabalha para preparar o PPCI (Plano Prevenção Contra Incêndio) dos novos vestiários, que ficam na parte inferior da arquibancada do módulo sul (Módulo Milton Peil).
Com a aprovação do PPCI pelo Corpo de Bombeiros, o clube poderá fazer a transferência do vestiário usado pelo time visitante para o novo espaço. A parte seguinte será a de entregar da área do atrás da goleira da antiga cancha de futebol de sete para a construtora Porto 5. “Vai depender dela (construtora) a definição do prazo para que seja construído o módulo norte”, diz o vice-presidente de patrimônio.
Como os prazos anteriores foram todos atropelados pela prática, o Brasil está tomando cuidado para não repetir previsão. Até porque em obra existe uma variedade de fatores que interferem no ritmo de execução do trabalho.