Brasil perde nos pênaltis e fica fora da final
Depois do empate sem gols nos dois jogos entre Brasil e Vila Nova, a decisão da vaga para a final da Série C foi decidida nos pênaltis. O Brasil enfrentou toda a pressão do estádio Serra Dourada e a força da equipe colorada do Vila e fez um jogo correto, sem grandes sustos. Nas cobranças de pênaltis, porém, o time Xavante deixou a desejar e encerra a sua participação na Série C. O Brasil vai jogar em 2016 a Série B do Brasileirão.
JOGO DE MUITA MARCAÇÃO
O jogo iniciou como se esperava: o Vila Nova veio para cima da equipe do Brasil e exerceu pressão. Aos dois minutos de jogo, Leandro Camilio, zagueiro Xavante já recebia cartão amarelo por entrada dura em Moisés. Aos 9 minutos, outro jogador de marcação do Brasil também recebeu cartão amarelo. Dessa vez foi Wender, em falta sobre o mesmo Moisés.
A equipe pelotense suportava o Vila Nova com muita aplicação na marcação. Até os 20 minutos do primeiro tempo o jogo foi de um time só atacando, o Vila Nova, e outro defendendo.
Aos 10 minutos, após cobrança de falta de Marcelo, Gustavo Bastos desvia de cabeça, e Vinícius Simon marca para o Vila. O árbitro Caio Max Augusto (RN) já havia interrompido a jogada apontando falta.
O primeiro tempo corria e à medida que o tempo passava, o Xavante passou a equilibrar o jogo, mesmo levando pouco perigo à meta do goleiro Edson. A equipe do Brasil passou a ter mais a posse de bola e o Vila Nova já não apresentava o mesmo ímpeto.
O Brasil não conseguia sair em velocidade, explorando os contra-ataques apenas em jogadas curtas, cadenciando o jogo. O primeiro tempo encerrava-se, indicando o equilíbrio entre as equipes.
Veio o segundo tempo e a partida parece que se repetia. Pressão inicial do Vila Nova e o Xavante bem postado na defesa, arriscando poucas estocadas.
Logo aos 22 segundos da etapa final, Eduardo Martini defendeu bola desviada, depois, aos 17 minutos, outra boa intervenção do goleiro Xavante, em cabeçada do centroavante Frontini. Aos 20, outra vez o perigoso Frontini colocou a bola na rede do Brasil, mas o jogador estava impedido e o gol foi corretamente anulado.
O jogo estava controlado pelo Xavante. E assim foi até o apito final, que determinou a igualdade no placar. A vaga na final da Série C seria decidida nos pênaltis.
Nas cobranças, faltou qualidade para as duas equipes, que desperdiçaram várias penalidades.
Eduardo Martini defende a cobrança de Frontini
Fotos: Carlos Insaurriaga/GEB
Pelo Vila Nova, Robson fez 1×0 e botou o Vila na frente.
Xaro isolou pra fora e o placar continuou 1×0.
Frontini bateu fraco para a defesa de Martini.
Papa bate no cantinho e empata: 1×1.
Ramires pelo Vila, horrível, bateu para fora.
Galiardo chuta forte quase no centro e o goleiro Edson pega. Seguia o 1×1.
Baiano, experiente, colocou o Vila novamente na frente, 2×1.
Washington bate muito mal, isola, e a bola vai por cima. 2×1.
Marinho Donizete, fica com a bola do jogo, mas também erra e dá nova vida ao Xavante.
Jardel, empata tudo: 2×2.
Nas cobranças alternadas:
Vitor, pelo Vila Nova, desempata 3×2.
Brock, que entrou no segundo tempo, firme converte o pênalti 3×3.
Bruno Lopes, bateu forte e venceu Eduardo Martini: 4×3.
Wender chutou na trave a última cobrança do Brasil e coloca números finais ao placar.
A outra semifinal também foi definida nos pênaltis: o Londrina levou a melhor sobre o Tupi-MG e enfrenta o Vila Nova na decisão.
