Brasil terá ataque de mobilidade
Luiz Eduardo é atacante que sai para o jogo, mas do tipo que não promete gol e só “muita entrega”
O Brasil será uma equipe de mobilidade no setor ofensivo. Para melhor encaixar esse sistema de movimentação, o técnico Clemer resolveu mudar a característica do jogador mais avançado. Ao invés do centroavante de referência, que era sempre prioridade na montagem do elenco, a ideia agora é ter atacante que saia para o jogo. É isso que será exigido do potiguar Luiz Eduardo, 32 anos.
O atacante prevê dificuldade nas primeiras partidas do Gauchão no que se refere ao desempenho do modelo de jogo proposto por Clemer. “O ‘professor’ tem uma ideia para passar para nós. Vamos pegando aos poucos, não vai acontecer no automático. Com a evolução dos jogos, a gente vai fazendo aquilo que ele quer”, comenta.
Quem veste a camisa nove leva nas costas a responsabilidade de marcar gols. Luiz Eduardo não é do tipo de prometer gols e nem de estabelecer meta. “Mina meta é me empregar ao máximo. Não prometo gol, mas prometo entrega e dedicação. Sou um jogador que fica marcado pela entrega. Vir para cá para honrar a camisa do Brasil”, completa.
SEM CALYSON – O meia de confiança de Clemer não estará na equipe do Brasil neste começo de Gauchão. A ausência de Calyson tem um motivo alheio à vontade do treinador. O jogador foi expulso em seu último jogo pelo Glória, em 2016, contra o Lajeadense, Como ele saiu do clube de Vacaria, o julgamento ocorreu à revelia. Pegou quatro jogos de suspensão, os quais terão que ser cumpridos agora – a não ser que o Brasil consiga diminuir essa pena em recurso ao Tribunal de Justiça Desportiva (TJD).
O zagueiro Willian Machado, 20 anos, é mais um jovem no elenco do Brasil. Ele vem do Fluminense de Joinville – mesmo time do atacante Matheus Lima. Seu contrato com o Xavante é por um ano.