Diário da Manhã

quinta, 16 de maio de 2024

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CASO XICHO : PM é condenado a 18 anos

20 abril
09:20 2016

O policial militar Marcos Canez Lacerda foi condenado a 18 anos de reclusão pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil que dificultou a defesa da vítima. Ele também deve ser excluído da Brigada Militar.

O tribunal do Júri esteve reunido por mais de dez horas até a sentença ser anunciada. O crime ocorreu à 3 anos, no dia 18 de abril, na esquina das ruas General Telles e Félix da Cunha. Sete testemunhas foram ouvidas pelo juiz Paulo Ivan Medeiros e pelo promotor José Olavo Passos. O réu foi defendido pelo advogado Antonio Ernani Pinto Silva Filho.

) RÉU(centro) acusado de  matar Xico

) RÉU(centro) acusado de matar Xico

Xico, como era conhecido e chamado pelos amigos, foi morto com um tiro de pistola .40 , de uso restrito, pelo policial militar que não estava em horário de serviço. Imagens captadas por uma câmera de segurança mostraram que Rodrigo e um amigo comiam um cachorro quente próximo a uma casa noturna, quando foi abordado pelo policial militar e outro brigadiano, Diego Weiduschadt, que estava em um carro.

O réu teria confundido a vítima com outra pessoa e disparou.Momentos antes, ele e o outro militar, teriam se envolvido em outro briga. Rodrigo foi encaminhado para o Pronto-Socorro mas não resistiu aos ferimentos.

Chico, a vítima

Chico, a vítima

O PM Marcos Canez também responde por tentativa de homicído, porque depois de alvejar Rodrigo, teria encontrado o desafeto e atirado contra ele. O réu está preso preventivamente no Presídio Militar em Porto Alegre. O outro policial envolvido no crime foi condenado, ano passado, a 13 anos de reclusão em regime fechado por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e recurso que dificultou defesa da vítima.

Ontem, a e exemplo do dia em que foi julgado com o outro PM, o clima foi de comoção. O auditório se manteve lotado por familiares e amigos da vítima, estudante de Direito e familiares do réu. O desejo da família é que a justiça seja feita. “Nossa vida se despedaçou. Seguiremos sem o Rodrigo, mas continuaremos o legado deixado por ele”. afirmou o pai, Carlos Xavier.

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