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domingo, 19 de maio de 2024

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Cinco razões para não mexer nas espinhas

Cinco razões para não mexer nas espinhas
28 novembro
14:55 2017

Dermatologista dá dicas para auxiliar no controle da acne

As espinhas são temidas principalmente pelos jovens, já que a acne se manifesta mais comumente na puberdade. No entanto, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), a acne não é exclusiva dessa faixa etária, podendo atingir jovens e adultos com mais de 40 anos. Quando elas surgem o desespero é tão grande que a maioria das pessoas acabam caindo no erro de espremê-las.

“Quando há uma tentativa de remoção da acne ou “espinha”, como é popularmente conhecida, sem o auxílio de um especialista o quadro de inflamação pode se agravar, o aspecto da lesão pode piorar, há um aumento do risco de cicatrizes indesejáveis e de infecções, entre outros fatores”, explica Andréa Rosato, dermatologista e gerente médica da Biolab Sanus Farmacêutica.

“A limpeza de pele consiste na remoção dos comedões (“cravos”), enquanto as espinhas “inflamadas” não devem ser manipuladas durante este procedimento”, complementa a dermatologista.

Além disso, ela deixa algumas recomendações gerais em relação aos cuidados da pele com acne.

Confira:

                1. Evite manipular as lesões – A acne, ou espinha, como é conhecida popularmente, é uma dermatose com várias causas, sendo uma delas a inflamação. “Não devemos mexer em lesões inflamadas por conta própria. Além de piorar o quadro de inflamação, o local poderá ficar mais sensível e poderá haver o aparecimento de “manchas”, explica a Dra. Andréa.

2. Sobre as manchas e cicatrizes – A manipulação pelo próprio paciente ou conhecidos, quando não treinados, pode levar a complicações como “manchas” e cicatrizes. “É fundamental procurar orientação médica logo no início do quadro. O tratamento precoce ajuda a amenizar a acne e prevenir o aparecimento de cicatrizes e manchas”, comenta a dermatologista.

3. Evite que haja uma piora da acne – A “espinha” que for removida de maneira inadequada pode evoluir para um quadro infeccioso, agravando o quadro inicial e, assim, poderá haver necessidade de cuidados específicos.

4. Confie nos profissionais treinados – Existem profissionais, geralmente esteticistas, capacitados para realizar a remoção dos comedões (conhecidos como “cravos”) de maneira correta. “A limpeza de pele, quando realizada por um profissional treinado e de confiança, tem papel importante para ajudar no controle da acne minimizando o risco do aparecimento das “marcas”, além de auxiliar no tratamento dermatológico proposto em casos específicos”, orienta a dermatologista.

5. Prevenção é o melhor caminho – As cicatrizes decorrentes da acne possuem tratamento, porém, em alguns casos pode ser necessário um tratamento longo, com custo elevado e com resultados limitados. “O ideal é prevenir as cicatrizes buscando um tratamento precoce e correto, além de evitar a manipulação das espinhas de modo inadequado”, complementa.

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