Diário da Manhã

sábado, 25 de maio de 2024

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COMANDO DO FUTEBOL : Executivos mostram credenciais

01 outubro
16:22 2018

Carlos Kila, associado da Abex, destaca atribuições amplas e importância da regulamentação da atividade

A Associação Brasileira dos Executivos de Futebol (Abex) desenvolveu uma ação nesta sexta-feira, com as lideranças da entidade se manifestando na imprensa sobre a importância desse profissional na estrutura dos clubes. A iniciativa faz parte da bandeira erguida pela associação em defesa da regulamentação dessa atividade profissional.

Atualmente, a Abex conta com aproximadamente 80 associados, mas está aberta para o ingresso daqueles executivos que ainda não conhecem a entidade. Entre os associados está Carlos Antônio Kila, 61 anos, diretor executivo do Brasil. “Ainda tem o falso entendimento que o executivo está no clube só para contratar e mandar embora, mas não é só isso. É preciso dominar todas as áreas desde a fisiologia, o departamento médico, a assessoria de imprensa; possuir noções de regulamentos (de competições), direito esportivo, contratos, regras”, aponta Kila.

Está em fase de tramitação no Congresso Nacional a proposta de elaboração da legislação para regulamentar a profissão. A formação dos profissionais é feita pela CBF, que incentiva aos clubes a se profissionalizarem na administração do futebol, e também em instituições de ensino – como, por exemplo, a Fundação Getúlio Vargas.

Carlos Kila lembra que atribuição não é só “contratar e mandar jogadores embora: Não é só isso”

Carlos Kila lembra que atribuição não é só “contratar e mandar jogadores embora: Não é só isso”

Kila observa que os clubes têm compreendido a importância de contar com um executivo no comando do clube. “Isso representa redução de custos, porque diminui a margem de erros nas contratações”, afirma. Afinal, o futebol passa a ser dirigido por um especialista, que a age com a razão; ao contrário dos dirigentes tradicionais, que são torcedores e trabalham com pura emoção.

A Abex elaborou também um código de ética, que deve ser seguido pelos seus associados. “Se um jogador aparecer aqui no Brasil, dizendo que tem outro clube interessado em sua contratação, haverá contato com o executivo desse outro clube. O compromisso é não entrar em leilão – algo que as vezes ocorre porque os empresários (dos atletas) querem valorizar sua mercadoria”, explica o dirigente rubro-negro.

O camaquense Carlos Kila fala do assunto com a autoridade de que está há 30 anos no futebol – sendo que metade desse período na atividade de executivo. A Abex é atualmente presidida por Cícero de Souza, que dirige o futebol do Palmeiras. A entidade auxilia na capacitação profissional dos executivos, através da promoção de palestras e seminários.

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