Conheça alguns álbuns que farão 50 anos em 2025
O mercado de discos de vinil nunca esteve tão aquecido. A nova geração já se presenteia com discos. Aproveitando esse momento trago aqui o nome de alguns álbuns que vão virar cinquentões em 2025
Marcelo Gonzales*
@celogonzales @vidadevinil
Posso afirmar que o 1975 foi um ano especial para os lançamentos aqui no Brasil. Começo com o álbum Novo Aeon, de Raul Seixas, na fase em que ele tinha sua parceria firme com Paulo Coelho nas letras, desponta como um dos melhores dessa lista, tendo coladinho com ele o álbum Fruto Proibido, de Rita Lee & Tutti Frutti, que dispensa comentários, seguido de Refazenda, de Gilberto Gil, que abre a trilogia do “Re” (com mais Realce e Refavela), Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda, de Hyldon, que demorou quase dois anos de trabalho para ser lançado, Racional Volume 2, do inigualável Tim Maia.
Também tivemos os álbuns homônimos de Emílio Santiago, Azimuth, Wando, Avan Samba, Roberto Nascimento, Helio Matheus, Sonia Santos e o incrível Di Melo, sem deixar de fora o álbum Lugar Comum, de João Donato, o fantástico Paêbirú, de Lula Côrtes e Zé Ramalho, O Africanto dos Tincoãs, de Os Tincoãs, Solta o Pavão, de Jorge Ben, Gil & Jorge, de Gilberto Gil e Jorge Ben e não menos importante: os dois álbuns de Caetano Veloso lançados simultaneamente, que foram Jóia e Qualquer Coisa.
Na discografia nacional temos vários outros lançamentos e certamente estarei escrevendo sobre eles aqui, além de todos esses lançamentos.
Mas, para ser justo, ao redor do mundo, em 1975, também tivemos excelentes álbuns lançados, e, impossível não abrir a lista com Wish You Were Here, de Pink Floyd, um absurdo de qualidade, Physical Graffiti, do Led Zeppelin, A Night at the Opera, do insuperável Queen, Sabotage, de Black Sabbath, Spirit of the Boogie, de Kool & The Gang, Siren, de Roxy Music, o álbum Armageddon, da banda de mesmo nome, Rubycon, de Tangerine Dream, Welcome to My Nightmare, de Alice Cooper e Toys in the Attic, de Aerosmith.
Esqueci de algum álbum? Com certeza! E está tudo bem! Não somos perfeitos! Um excelente 2025 para todos nós e que possamos ouvir todos esses discos e muitos outros!
*Marcelo Gonzales é colecionador de discos de vinil e pesquisador musical.