Cuidado com a hipertensão deve ser constante
Doença pode desencadear uma série de outras complicações significativas
O avanço da expectativa de vida, o ritmo da vida urbana e os hábitos, principalmente alimentares, incorporados pela população adulta agravaram a prevalência da Hipertensão Arterial Sistêmica, a Pressão Alta.
Levantamento divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta que a Hipertensão Arterial Sistêmica provoca o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Por meio de 22 inquéritos populacionais, constatou-se alta prevalência de hipertensão, cerca de 32% dos adultos. O diagnóstico chega a mais de 50% em indivíduos entre 60 e 69 anos e alcança 75% naqueles com mais de 70 anos.
“A hipertensão arterial pode desencadear uma série de outras complicações e reduzir significativamente a expectativa e qualidade de vida das pessoas”, alerta Dr. Pedro Oliveira, diretor médico da ePharma, empresa líder no mercado de assistência de benefícios farmacêuticos e de soluções para gestão de programas de saúde.
Também denominada como Hipertensão Arterial Essencial, não tem causa identificada e apresenta forte traço de hereditariedade. Segundo o médico, a hipertensão também é conhecida como um mal silencioso, pois não há sintomas ou eles só são percebidos em fase mais avançadas ou quando a pressão aumenta de forma abrupta e exagerada. “A visita regular ao médico e, se necessário, a realização de exames, ajudam o profissional indicar o tratamento adequado”, diz o especialista.
Por estes motivos, ele lembra que, “para indivíduos não diagnosticados, a contínua monitoração deve ser um diferencial”. Os pacientes hipertensos têm propensão a desenvolver outras doenças do coração e outras decorrentes da enfermidade como aterosclerose e trombose. “A orientação do especialista é fundamental para a correta medicação e mudança do estilo de vida”, aponta o diretor da ePharma.
A redução do consumo de sal é essencial no tratamento da hipertensão. Além disso, hábitos alimentares saudáveis e atividades físicas regulares contribuem para a melhoria da qualidade de vida do paciente. Também são fatores de risco da doença: fumo, sedentarismo, abuso de bebida alcoólica, obesidade, diabéticos e pessoas que têm hipertensos na família.