Depois de quatro dias fechada, UBS Getúlio Vargas reabre as portas
O medo do vandalismo e a falta de segurança na Unidade Básica de Saúde do Getúlio Vargas fizeram com que a coordenação, médicos e enfermeiros pedissem ajuda à Câmara Municipal para retornar às atividades, suspensas desde o dia 8 de novembro. Depois de ouvir o relato da comissão, encabeçada pela coordenadora do posto, Carmen Arduim, o vereador Ricardo Santos (PDT) encaminhou o grupo à Ouvidoria da Casa e à Comissão de Saúde, para que a situação fosse investigada.
“Desde o início do ano eles pedem à Secretaria que providencie em segurança para o posto”, afirma o vereador Ricardo Santos. “Até as grades em volta da UBS foram roubadas pelos moradores, facilitando o acesso de cães e cavalos e prejudicando o atendimento dos pacientes”, conta Santos.
A coordenadora explica que os funcionários trabalham com medo. Uma enfermeira teve o veículo depredado por vândalos. A médica Sônia Cruz contou que, nos fins de semana, a UBS é usada como motel e banheiro e usuários de drogas utilizam o local até mesmo em horário de expediente. O medo impede que os funcionários os retirem de lá.
Convidado para falar a respeito do assunto, na Comissão de Saúde da Câmara, o superintendente da Guarda Municipal, Romualdo Duarte disse que uma viatura estaria à disposição desde a segunda-feira, 12/11, até que as grades que foram saqueadas do entorno do Posto sejam recolocadas.
Nesta terça-feira, o posto reiniciou as atividades normalmente.