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quinta, 28 de março de 2024

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Diminuição dos estoques de vacina BCG preocupa pediatras

Diminuição dos estoques de vacina BCG preocupa pediatras
15 agosto
18:08 2019

Importante para prevenção de formas graves em crianças a vacina BCG deve ser aplicada a partir do nascimento durante os primeiros dias de vida

O fenômeno acontece no Rio Grande do Sul e em todo o Brasil. Vacinas da BCG estão em falta em diversos municípios trazendo preocupação para pais e médicos. É aplicada de rotina na infância sendo uma das primeiras doses em recém-nascidos como forma de proteção contra a tuberculose.

– A vacina BCG vai proteger contra tuberculose em especial para os casos graves que é a meningite por tuberculose e tuberculose disseminada. A falta é preocupante porque temos em Porto Alegre e Rio Grande do Sul índices alarmanetes e crescentes da doença – afirma o membro do Comitê de Infectologia da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), Juarez Cunha.

O tema também preocupa o 1°Tesoureiro e diretor de Defesa Profissional da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Benjamin Roitman.

– A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul lamenta que haja a diminuição dos estoques em um momento que procuramos melhorar a cobertura vacinal que vem sendo aquém do esperado. Para maximizar a utilização e não faltar vacinas, elas são centralizadas nos principais postos de saúde da cidade. Como uma ampola aberta rende até dez doses se procura marcar horários para que o material seja bem aproveitado. O que preocupa é o atraso porque entendemos que a oferta de vacinas é adequada e vai atender a demanda atual, até porque se espera receber mais vacinas que irão normalizar os estoques. Há uma política de transferir essa vacina para hospitais que fazem partos, onde há atendimento de recém nascidos e diversas instituições já estão seguindo esse procedimento, o que contribui para que se chegue perto de 100% de cobertura vacinal – afirma.

A responsabilidade da distribuição das vacinas aos estados é do Ministério da Saúde. A informação do órgão federal é de que a distribuição esteja em torno de 68% da cota mensal, pois alguns lotes estariam ainda aguardando liberação do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (UNCQS).

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