Diário da Manhã

Protagonistas do autoritarismo político ainda estão impunes
CRÉDITO:
Divulgação

Dias 9 e 10 de outubro no auditório central da UCPel, seminário “1964 – lembrar para não esquecer”.

Por Carlos Cogoy

No cinquentenário do golpe militar – 1964/2014 -, programação adverte para necessidade de debate sobre a história recente, bem como os desdobramentos que pautam o cotidiano da realidade brasileira. Para diferentes abordagens acerca dos fatos e significados do poder autoritário no País, dias 9 e 10 acontecerá o seminário “1964 – Lembrar para não esquecer – memórias, resistências e permanências da ditadura civil-militar”.  O local será o auditório central da UCPel – rua Gonçalves Chaves 373. A inscrição com taxa de R$15,00 para quem desejar certificado, pode ser feita na sede do Instituto Mário Alves (IMA) – rua Andrade Neves 821 -, ou no email: [email protected].

MEMÓRIAS – Dia 9 das 8h30min às 11h30min, mini-curso “Baú da memória: trabalhando com testemunhos sobre a ditadura”. O tema será abordado pela professora Caroline Silveira Bauer (UFPel). Das 14h às 17h, como atividade cultural acontecerá a exibição do documentário “Ainda existem perseguidos políticos no Brasil”. A direção é de Vandré Fernandes (ONG Acesso), e a produção é deste ano. Das 19h às 22h, programação que formalizará a abertura do seminário. A temática “Memórias da resistência à ditadura no Brasil” reunirá o jornalista Alípio Freire (ex-militante da Ala Vermelha), Gilney Amorim Viana (Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República), camponês e escritor Francisco Blaudes Sousa Barros –  autor do livro “Japuara: um relato das entranhas do conflito”.

Professor Enrique Serra Padrós (UFRGS)

CIVIL-MILITAR – No dia 10 das 8h30min às 11h30min, mini-curso “Ditadura civil-militar na fronteira e interior do RS: peculiaridades e possibilidades de estudo”. Abordagem será da professora Marília Brandão (Escola SESI). Das 14h às 17h, mesa-redonda “As mulheres na resistência à ditadura”. Presença da socióloga Suzana Maranhão, que integra a Federação Democrática Internacional das Mulheres. Ela participou do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR). Já o professor Enrique Serra Padrós (UFRGS), estará enfocando: “Infância Roubada: sequestro e desaparecimento de crianças”.

Compositor e músico Raul Ellwanger

JUSTIÇA – Às 19h, palestra “A atuação do Ministério Público Federal na consolidação da justiça de transição”, com Ivan Marx (Ministério Público Federal). Na sequência, encerramento com atividade cultural. Presença do compositor e músico Raul Ellwanger, que coordena o Comitê Carlos de Ré da Verdade e da Justiça/RS.

SEMINÁRIO é realização conjunta do Comitê Memória, Verdade e Justiça de Pelotas e região, Instituto de Estudos Políticos Mário Alves (IMA), Ponto de Cultura “Memórias em movimento – juventude, cultura e política”, Grupo de Trabalho História do Movimento Docente (Adufpel Sindicato/ANDES), Pós-graduação em Política Social da UCPel. Apoiadores: Programa de Pós-graduação em História da UFPel; Sindicato dos Bancários de Pelotas e região; Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (SINDIFISCO Nacional); Sindicato dos Servidores da UFPel (ASUFPel), e Sindicato da Alimentação. Informações também no endereço: verdadememoriapelereg.wordpress.com