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domingo, 19 de maio de 2024

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DURA REALIDADE : Ex-Pelotas limpa bueiros em São Paulo

DURA REALIDADE : Ex-Pelotas limpa bueiros em São Paulo
22 janeiro
08:40 2019

Jorge Preá foi destaque do Pelotas na Segunda Divisão de 2007. Era visto como a chance de o clube ganhar dinheiro e, desta forma, ser recompensado pela malsucedida parceria com AGS – empresa paulista, que geriu o futebol do clube naquele ano. O atacante, que saiu da Boca do Lobo para jogar no Palmeiras – então treinado por Vanderlei Luxemburgo -, foi tema de reportagem nacional neste fim de semana por estar trabalhando na atividade de limpador de bueiros em São Paulo.

A realidade de Jorge Arnaldo Pereira, 35 anos, foi revelada pelo UOL Esportes neste domingo. Desempregado e cinco filhos para sustentar, o atacante aceitou o emprego para limpar bueiros na capital paulista. Sua atividade diária é nas marginais do Tietê e Pinheiros num trabalho preventivo para evitar enchentes. Na reportagem, o ex-atleta assegurou que sente orgulho do novo emprego e que “vergonha deve ter quem joga lixo na rua”. Preá completa a renda mensal – em torno de R$ 4 a 5 mil -, com cachês para jogar em times de várzea.

Quando chegou ao Pelotas, em 2007, Jorge Preá usou um chavão do futebol: “atacante que não faz gol, morre de fome”. A frase foi repetida ao ser apresentado no Palmeiras em 2008, que foi o auge de sua carreira. Na Boca do Lobo, Preá teve fome de gol. Foram 18 marcados na Segunda Divisão e virou ídolo da torcida, que cantava: “Preá é melhor do que Eto’o”. Foi tão bem que virou disputa judicial entre o clube e a AGS.

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