EDITORIAL – Quase 44 anos de história
DM deixa de circular com edição impressa
O Diário da Manhã surgiu no dia 24 de junho de 1979, revolucionando a imprensa de Pelotas, sendo impresso pelo moderno sistema off-set, quando a maioria dos jornais do RS circulava tipograficamente.
Nesses quase 44 anos, o DIÁRIO DA MANHÃ acompanhou a história de Pelotas e dos municípios da Zona Sul, além dos temas estaduais, nacionais e mundiais.
Foi verdadeira vitrine de todos os segmentos comunitários, além de ter ajudado a fundar várias instituições. Se engajou em diversas campanhas, sempre alicerçado na comunicação social. Ganhou o respeito, o carinho e, principalmente, credibilidade junto aos assinantes, anunciantes e leitores em geral.
Nos últimos anos, os veículos de comunicação passaram a enfrentar a concorrência e agilidade de novas tecnologias eletrônicas.
No entanto, com o longo período de pandemia e recessão – o que provocou o fechamento de empresas – os jornais também sentiram diminuição de espaços publicitários. Em seguida, os custos do papel, tinta, chapas e demais insumos para a produção diária de um jornal, estão se tornando inviáveis. Sem falar que, muitas empresas que forneciam peças e componentes para parques gráficos, também fecharam, deixando desamparadas as gráficas.
Nos últimos dois anos, vários jornais encerraram suas atividades no estado e no país.
Com toda essa forte crise, chegou a vez do DIÁRIO DA MANHÃ concluir sua brilhante participação na vida econômica, social, cultural, política e comunitária de Pelotas.
Neste dia 29 de novembro de 2022, o DM circulou com sua última edição impressa. Faremos uma reestruturação em nosso site e redes sociais.
Não temos palavras para agradecer todo o apoio que recebemos durante estes quase 44 anos de circulação. Parabéns para todos que fizeram parte da família DIÁRIO DA MANHÃ, incluindo profissionais, colunistas e colaboradores. Vocês ajudaram a construir um nome e tanto. E que jamais será apagado da história.
Um grande abraço a todos.
Hélio Freitag