Encontrar equilíbrio do time é tarefa da semana para o Xavante
O time do Brasil de 2017 pode ser melhor do que o de 2016, se os novos contratados conseguirem transportar para o coletivo a qualidade técnica que possuem. Essa é a conclusão da pré-temporada, embora os resultados não tenham sido animadores: dois empates e duas derrotas. O técnico Rogério Zimmermann disse, depois do amistoso com o São Paulo, sábado, no Bento Freitas, que a meta é alcançar o equilíbrio. Exatamente esse era o ponto forte da equipe do ano anterior.
“Gostei muito das individualidades. Os jogadores foram bem, fizemos a melhor partida do ano”, analisou o treinador na entrevista coletiva. Zimmermann reconheceu que é preciso ajustar o coletivo. “É mais fácil trabalhar a parte tática, quando os jogadores têm qualidade técnica”, completou. Essa virtude a maioria dos novos contratados já mostrou que possui indiscutivelmente.
Sem comparar Rennan Oliveira com Diogo Oliveira (coincidência é apenas o sobrenome), porque eles possuem características diferentes, o contratado para 2017 tem talento para dignificar o uso da camisa 10 do Brasil. Fará uma disputa interessante com Aloísio. Os dois até podem jogar juntos. Lenílson dá dinamismo ao meio-campo e Nem representa ganho na jogada ofensiva. Para a função de volante, o Xavante conta ainda com João Antônio – outro que está acima da média para o nível técnico do Gauchão.
O que falta é ajustar o coletivo. O primeiro tempo do jogo com o São Paulo deu um indício positivo, com o time executando o modelo característico de jogo do Brasil, que é de intensidade e compactuação ofensiva e defensiva. A estreia no Gauchão ocorre domingo, às 19h30, diante do Juventude, no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul.