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Estudo revela que a osteoporose vai crescer 32% até 2050

Estudo revela que a osteoporose vai crescer 32% até 2050
11 maio
17:53 2018

Esse crescimento está atrelado ao envelhecimento populacional e a baixa ingestão de cálcio na dieta

Segundo um estudo divulgado pela Fundação Internacional de Osteoporose (IOF, sigla em inglês), a longevidade acentuou o aumento de incidência de fraturas nos idosos estimando que o número de brasileiros com osteoporose deve crescer 32% até 2050, outro importante destaque é que a ingestão de cálcio está abaixo do recomendado. Além do cálcio que contribui para a saúde dos ossos, os lácteos possuem uma grande quantidade de nutrientes, proteínas de alto valor biológico, peptídeos bioativos, essenciais para o bom funcionamento do organismo”, explica Ana Paula Del’Arco, nutricionista e consultora da Viva Lácteos – Associação Brasileira de Laticínios.

Estima-se que 20% da população mundial tenha mais de 60 anos em 2050, de acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Brasil, a expectativa média de vida é de 74,6 anos, mas a tendência é que se viva mais nas próximas três décadas. Com essa perspectiva, é importante ter uma alimentação adequada para poder aproveitar a terceira idade com saúde, evitando assim doenças como a osteoporose e o diabetes. Os lácteos são fundamentais para isso e a nutricionista mostra como eles contribuem para o bem-estar dos mais velhos.

Os lácteos se destacam pelo alto teor de proteínas, que contêm todos os aminoácidos indispensáveis para o corpo, ajudando na prevenção da sarcopenia (que é a diminuição da massa muscular e força física com o avanço da idade), e por ser fonte de cálcio, fósforo e magnésio, que contribuem para a manutenção da saúde óssea, ajudando na prevenção da osteoporose. O iogurte é ainda uma ótima fonte de probióticos que podem aumentar a sensibilidade à insulina e reduzir inflamações, ajudando na prevenção ao diabetes. Os produtos lácteos fermentados também têm papel importante neste processo, já que estão relacionados com a microbiota intestinal, envolvida no contexto da síndrome metabólica e do diabetes.

No caso das mulheres, o cuidado deve ser redobrado, já que a perda de massa óssea pode chegar a até 5% por ano durante a menopausa. Isso ocorre devido à redução do hormônio estrogênio e a consequência dessa perda ao fim de cinco anos é a osteoporose pós-menopausa.

O leite é a principal fonte alimentar de cálcio na nossa dieta e seus benefícios na saúde óssea e na prevenção da osteoporose há muito foram comprovados. Além disso, é possível adicionar ao leite, outros alimentos como frutas batidas, aveia e outros cereais para aumentar a densidade energética e nutricional e melhorar a consistência, para aqueles que têm disfagia.

“Na terceira idade, os lácteos são muito importantes na alimentação, tanto do ponto de vista nutricional, como pelo fato de dispensarem a mastigação, ajudando aqueles que têm problemas de dentição. Para quem tem disfagia, que é a dificuldade de engolir, a consistência pastosa do iogurte e do leite, quando batido com frutas e aveia, por exemplo, é excelente”, afirma a nutricionista.

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