CBF marca para Caxias o jogo do dia 16 contra Vila Nova/GO
O Brasil está encontrando mais dificuldade para liberar o Bento Freitas do que no enfrentamento com os adversários no Campeonato Brasileiro da Série B. Contrastando com a euforia da véspera, quando o Corpo de Bombeiros liberou os dois módulos de arquibancada provisória, a preocupação retornou à Baixada nesta quarta-feira. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já confirmou que a partida diante do Vila Nova, dia 16 de julho, será no Centenário, em Caxias do Sul.
O que está faltando agora é a vistoria da Brigada Militar, a qual só é marcada e realizada depois que o Corpo de Bombeiros expede o alvará do estádio. O presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), Francisco Novelletto, acredita que ainda é possível reverter à situação nessa quinta-feira. “Estou pronto para entrar em campo mais uma vez e ajudar o Xavante”, brincou o dirigente.
Novelletto disse que já tinha contornado politicamente a necessidade de vistoria pela Comissão de Inspeção de Estádios da CBF, mas foi surpreendido quando o Brasil enviou apenas o laudo emitido pelos Bombeiros. “Pela lei, pelo regulamento não existe mais tempo hábil (prazo de esgotou ontem), mas consegui estender um pouco mais”, disse.
O Brasil já disputou três partidas – contra Náutico, Bahia e Joinville – no Centenário em Caxias do Sul. Não joga em casa desde o dia 11 de junho, quando venceu o Tupi por 1 a 0.
Vistoria BM
A vistoria da Brigada Militar no Bento Freitas foi realizada na manhã desta quinta-feira, às 8h. A antecipação desse procedimento – inicialmente marcado para sexta à tarde – foi confirmada pelo vice-presidente de futebol do Brasil, Cláudio Montanelli, depois de uma reunião com o comandante regional do CRPO-Sul (Comando Regional de Polícia Ostensiva Sul), tenente coronel Nelson Alexandre Menuzzi.
De posse dos laudos da Brigada Militar e da Vigilância Sanitária, os quais serão enviados ainda pela manhã para a FGF, a expectativa é que a CBF volte atrás e confirme o jogo com o Vila Nova para o Bento Freitas. “Não vejo razão para que isso não ocorra, porque o que a CBF queria era o estádio com capacidade para 10 mil pessoas e isso está garantido”, disse Montanelli.