Famílias voltam para suas moradias e Município encerra dois abrigos
Gradativamente, pessoas alojadas em espaços disponibilizados pela Prefeitura buscam retorno à rotina, após longo período fora de casa pelo risco do rigor climático
Os abrigos organizados pela Prefeitura, na Escola Superior de Educação Física (Esef) e no Terezinha Futebol Clube, para alojar moradores das áreas de risco e de casas invadidas pelas águas, foram desativados na sexta-feira (31), enquanto os que funcionavam no Cenáculo, para famílias atípicas, e no Exército da Salvação, para PCDs no geral, foram integrados em um só, com sede na rua Dom Pedro II, 813. A redução desses espaços disponibilizados pelo Município é o indicativo que o auge da crise climática está passando e, aos poucos, pessoas que deixaram suas moradias buscam retomar a rotina.
Famílias atípicas abrigadas no Cenáculo, que continuam fora de casa, foram para a Dom Pedro II – Foto: Rodrigo Chagas
O secretário de Assistência Social (SAS), Tiago Bündchen, lembra que, no ápice do acolhimento na Esef, no dia 14, 169 pessoas estiveram alojadas e, no Terezinha, entre os dias 22 e 26, estiveram reunidas nove famílias. “É um alívio ver as pessoas retornando às casas. Para o Município, a certeza do dever cumprido quanto ao cuidado e preservação da dignidade dessas pessoas”, enfatiza o gestor.
A SAS deu o suporte necessário para o retorno das pessoas a suas casas, disponibilizando transporte, cesta básica e kits de higiene e produtos de limpeza. Das famílias que deixaram a Esef e o Terezinha, três foram realocadas em outros abrigos. “Nosso trabalho prosseguirá. A Secretaria vai acompanhar, pelas próximas semanas, a readaptação das famílias que voltaram para casa, para que se insiram com mais facilidade e menos trauma à rotina diária”, informa o secretário.
Bündchen salienta que os desafios continuam. Ainda há centenas de pessoas alojadas nos abrigos Edmar Fetter, Z3, CAVG e AABB, que estão sob responsabilidade do Município, com atendimento da Assistência Social.