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terça, 07 de maio de 2024

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Far-Pel eletrizante e de seis gols termina empatado na Boca do Lobo

Far-Pel eletrizante e de seis gols termina empatado na Boca do Lobo
26 setembro
09:17 2022
Pela estreia de Pelotas e Farroupilha, um Far-Pel de arrepiar na Copa Tarciso Flecha Negra. Seis gols e jogo decidido só nos acréscimos no sábado (24) na Boca do Lobo. O placar de 3×3 assusta o Pelotas e anima o Fantasma. As equipes ficam atrás do líder Sapucaiense na chave.
Em sábado de sol, pouco público para estreia dos quadros pelotenses na Copa RS 2022. A partida começou às 15h. O Pelotas de Leocir Dall’Astra era favorito e assim iniciou. Cruzamento de Otávio pela esquerda e o camisa nove João Pedro colocou na rede logo aos 5 minutos de bola rolando.
O Pelotas tentava criar e sacramentar o resultado, mas logo mostrou que a dificuldade seria tamanha. O Farroupilha foi crescendo no jogo até chegar ao empate. Finalização parou no braço do marcador e resultou em pênalti. Reclamação do Lobo. Michael foi para cobrança e iniciou sua trajetória genial na partida. Goleiro Roger Kath para um lado, bola para outro: 1×1.
O Farroupilha aproveitou para tomar espaço no campo de ataque. Em boa jogada da direita, cruzamento rasteiro como um passe para Michael, fechando na pequena área, virar o jogo. 2×1 para o Fantasma. Festa de seus cerca de 70 torcedores na Boca do Lobo. Silêncio do lado azul e ouro.
O Pelotas passou a ser pressionado. Atrás no placar e diante de seus torcedores. A pressão em campo resultou em muitos cruzamentos. O goleiro Gabriel Krolow agradecia.
Na volta do intervalo, o Lobo conseguiu empatar o jogo. Cruzamento de muito longe de Hippolito, a bola viajou e caiu no ângulo da meta, com Gabriel Krolow não conseguindo a defesa. 2×2 na Boca.
Mas pouco tempo para comemorar, porque em boa jogada do lateral direito do Farroupilha, lançamento para área e desvio de cabeça de Michael para ele mesmo, o atacante ainda deu mais uma lambida na bola para finalizar em raro estilo. Estufou as redes com vontade: 3×2 para o Farroupilha em um senhor golaço para a história dos clássicos pelotenses.

O show mesmo foi de Michael. Com os três gols e uma finalização que acertou as duas traves, ele foi o craque do clássico e levou a bola do jogo para casa.

O Pelotas passou a ser muito pressionado pelos torcedores que cercaram o banco de reservas para protestar durante. Igor Bosel, quando saiu de campo, foi um dos alvos das críticas. O Fantasma ainda quase fez o quarto gol com o nome do jogo: Michael. Ele avançou em velocidade, deixou a marcação para trás, entrou na área, tocou de cobertura para vencer Roger Kath, mas a bola tocou em uma das traves, correu o capricho da linha e, traidora das redes, beijou ainda a trave oposta até finalmente ser controlada pela defesa do Pelotas. Quase o vexame do quarto gol sofrido pelo quadro do Lobo na Boca.

O Farroupilha era mais lúcido em campo. Sabia onde marcar e o que fazer quando tinha a bola. O Pelotas até detinha o domínio territorial no gramado castigado na partida, mas estava engessado, incapaz de articular situações claras de gol. Através de muitos lançamentos, facilitava ao goleiro Krolow.
Ainda houve boa jogada pela esquerda de ataque que resultou em falta grosseira do Farroupilha e quatro expulsões: o zagueiro Victor Gabriel do Farroupilha, o lateral Luander, do Farroupilha, e o meia-atacante Alexandre, autor da jogada do Pelotas. Alexandre se revoltou com a chegada que recebeu e tirou satisfações. Os jogadores trocaram empurrões em frente aos torcedores do Fantasma. Com atletas a menos, o Farroupilha precisaria superar os cartões vermelhos para sair vencedor. Tudo caminhava para isso nos instantes finais.
 Mas quis o destino, quando muitos haviam ido embora, que levantamento para área resultasse no empate aos 50. Bola fechada em direção à segunda trave, o goleiro Krolow não cortou a trajetória e Vinicius Spagniol colocou de testa a bola e os companheiros para rede. Uma enbolação que resultou no empate decretado aos 50 minutos na Boca do Lobo. Mesmo escapando da derrota, torcedores do Lobão protestaram contra o time apresentado pela direção e gritaram que estavam com vergonha pela atuação no clássico. Do lado tricolor, apesar de sofrer o empate no fim, aplauso e reconhecimento aos jovens farrapos pelo esforço na partida.
O show mesmo foi de Michael. Com os três gols e uma finalização que acertou as duas traves, ele foi o craque do clássico e levou a bola do jogo para casa.

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