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quinta, 16 de maio de 2024

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Fecomércio-RS estima alta nas vendas da Páscoa 2014

Fecomércio-RS estima alta nas vendas da Páscoa 2014
20 março
16:18 2014

As vendas do varejo gaúcho devem crescer no período da Páscoa. É o que aponta a avaliação econômica realizada pela Fecomércio-RS e que estima incremento nas vendas de 5% no período e de 4% especificamente para supermercadistas/hipermercadistas em relação ao ano anterior. De acordo com a análise da Fecomércio-RS, a atual conjuntura do comércio varejista, tanto no que diz respeito ao Rio Grande do Sul quanto ao Brasil, é de crescimento moderado.

“O varejo permanece crescendo, porém se expande com taxas menores do que as registradas no passado recente. Para a Páscoa em 2014, que será ao final do mês de abril, não se projeta, portanto, um cenário muito distinto do que o observado nos últimos meses”, cita o presidente da entidade, Zildo De Marchi.

A Federação destaca em sua avaliação econômica que dois fatores negativos principais têm contribuído – e continuarão a contribuir ao longo de 2014 – para conter a expansão real do varejo. Por um lado, o atual ciclo de elevação da taxa básica de juros, que já fez a taxa Selic aumentar 3,5 p.p. torna o crédito mais caro, aumenta o comprometimento da renda com juros por parte das famílias endividadas e aumenta a atratividade do ato de poupar, contendo a demanda de forma geral. Por fim, o patamar elevado de inflação, que corrói as vendas e a renda em termos reais, também é um fator negativo presente na conjuntura atual.

Na questão das vendas de supermercados e hipermercados, que possuem sua demanda mais fortemente impactada pelo período da Páscoa, o crescimento moderado de 4% se explica pelo comportamento do setor, que tem sido mais prejudicado pela inflação dos alimentos em patamar elevado. Além disso, o segmento apresenta uma base de comparação muito elevada referente ao ano de 2012, o que faz com que no acumulado dos últimos 12 meses, a atividade de Hipermercados e Supermercados apresente um crescimento real das vendas de apenas 0,4% no Rio Grande do Sul.

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