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segunda, 23 de dezembro de 2024

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Federação Varejista do RS manifesta repúdio ao aumento do ICMS proposto pelo governador Eduardo Leite

Federação Varejista do RS manifesta repúdio ao aumento do ICMS proposto pelo governador Eduardo Leite
16 novembro
12:42 2023

Impactos negativos da elevação da alíquota do ICMS poderão ser sentidos no comércio varejista gaúcho. Setor de transporte também reclama

O governador Eduardo Leite anunciou uma proposta de aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) no Rio Grande do Sul, elevando-a de 17% para 19,5%. A Federação Varejista do Rio Grande do Sul, por meio de seu presidente, Ivonei Pioner, manifesta veemente repúdio a essa decisão, alertando para os sérios impactos que a medida pode causar ao setor.

“Essa elevação tributária impõe um ônus adicional aos empresários, comprometendo as margens de lucro e a capacidade de investimento no desenvolvimento e expansão dos negócios. O comércio varejista, muitas vezes operando com margens de lucro mais ajustadas, pode ter dificuldades em repassar integralmente esses custos extras aos consumidores. Isso cria uma pressão adicional sobre as empresas, que podem se ver obrigadas a absorver parte do aumento do ICMS, em alguns casos, com um impacto negativo nas operações e até demissões”, alerta.

Outro ponto de grande preocupação é o potencial efeito sobre o consumo. A elevação de impostos pode influenciar diretamente o poder de compra dos consumidores, desestimulando o consumo e afetando as vendas no varejo.

Possível aumento do ICMS traz grave preocupação para o setor de transporte e logística

Empresários do setor lamentam decisão que pode acarretar aumento do ICMS no Rio Grande do Sul

O anúncio feito pelo governador Eduardo Leite (PSDB) sobre a proposta de aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) de 17% para 19,5% foi recebido com apreensão pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Rio Grande do Sul (SETCERGS). O aumento dessa alíquota implica em custos adicionais para as empresas que atuam nesse segmento, gerando impactos diretos em suas operações e na competitividade do setor.

“É hora do governo repensar na sobrevivência e não em cobrar impostos, principalmente a mais que os outros estados cobram. Isso é inaceitável. Com essa proposta, estaremos sujeitos a um dos impostos mais onerosos do país”, afirmou o presidente do SETCERGS, Sérgio Mário Gabardo.

O vice-presidente Institucional do SETCERGS, Marcelo Pellenz Dinon, acrescenta que mais impostos significam menos cargas.

“Se for aprovado, o estado enfrentará uma debandada empresarial, vai forçar empresas a irem para outros estados, face a inúmeras ausências de competitividade aqui. A Reforma Tributária tornou-se um pretexto para ampliar a carga tributária. Triste momento da história brasileira em que as piores narrativas tentam se sobrepor às mais evidentes verdades. O setor produtivo não aguenta mais”, disse.

O governador Eduardo Leite justifica a iniciativa como uma resposta aos impactos da Reforma Tributária, ressaltando a necessidade de adequar as alíquotas para manter o equilíbrio fiscal.

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