Diário da Manhã

segunda, 29 de abril de 2024

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Feira do livro independente e autônoma

26 setembro
17:58 2014

Neste sábado (27/9) às 16h em frente ao Sete de Abril, reunião com autores, músicos e artesãos

Por Carlos Cogoy

Espaço popular para a divulgação de publicações, artesanato e performances FOTOS: Divulgação

Espaço popular para a divulgação de publicações, artesanato e performances
FOTOS: Divulgação

À Praça Cel. Pedro Osório, em frente ao Theatro Sete de Abril, reunião da Feira do Livro Independente e Autonôma (FLIA). A ideia é a construção coletiva da quarta edição do evento. O encontro será aberto à comunidade, em especial editoras independentes, autores, músicos, poetas, malabaristas e artesãos. Na Feira, além dos livros, inúmeras atividades interativas, que estimulam a leitura e valorizam diferentes manifestações artísticas.

COLETIVIDADE – Organizadores enfatizam: “Alternativa? Autogestionada? Autônoma? Anarquista? Aberta? Amorosa? Andarilha? Há mais opções, ainda estamos em construção. Não! Não somos escritores que não conseguiram encaixar-se nos padrões da Feira do Livro estatal. Dizer FLIA significa uma família, um coletivo formado por diversos coletivos e indivíduos que não apenas opõe-se a estruturas burguesas, como também empenham-se em construir espaços populares livres dos projetos capitalistas.  Editoras independentes, escritores, músicos, poetas, malabaristas, artesãos, artesãs, cozinheiras, artistas e as mais diversas pessoas da comunidade são os responsáveis pela organização e construção da FLIA. E  tem lugar para todos que acreditam nessa contraproposta. Quer fazer parte? chega junto. Gostou da ideia? ajude a divulgar!”.

Nova geração com estímulo à leitura no projeto que valoriza o coletivo

Nova geração com estímulo à leitura no projeto que valoriza o coletivo

TRAJETÓRIA – A FLIA nasceu em Buenos Aires em 2006. Desde então a proposta tem sido levada a diferentes praças e bairros da América Latina. Em Pelotas, a primeira aconteceu em 2011 no Quadrado. A segunda também foi realizada nas Doquinhas. A terceira foi em frente à “Kasa Okupada 171” – rua 15 de Novembro. Além do espaço multicultural, a Feira também é movimento atento e presente a protestos sociais.

CONTRACULTURA – “Somos a Feira do Livro Independente e Autonôma, uma proposta contracultural que visa dar voz a escritores e poetas que empenham-se na publicaçäo de livros, fanzines e outros tipos de impressos mesmo sem nenhum tipo de patrocínio ou investimento privado. Mas que acreditam na importância da leitura e que estão na luta para manter suas produções ativas.
A Flia buska construir e fortalecer um espaço popular, aberto para todos que desejam participar da organização da feira ou expor suas publicações, artesanatos ou mesmo vender guloseimas caseiras, apresentar uma performance ou cantar”, acrescentam idealizadores do projeto em Pelotas.

Integração na proposta autônoma que surgiu em Buenos Aires

Integração na proposta autônoma que surgiu em Buenos Aires

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