Diário da Manhã

sexta, 03 de maio de 2024

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Funcionalismo: Vereador Marcus Cunha quer saber onde estão os 9.500 servidores municipais

08 abril
17:33 2014

Em discurso na manhã desta terça-feira, 08/04, o vereador Marcus Cunha (PDT) indagou, por mais de uma vez, onde estão os 9.500 funcionários da Prefeitura de Pelotas, se, “para levantar o muro do Colégio Municipal Pelotense, que está caído há um ano, foi preciso licitar uma empresa que cobrou R$ 30 mil pela obra”. “Temos assistido uma sucessão de ações de governo que nos levam a debates nesta Casa, e que nos levam a pensar na estrutura do governo. Se não temos dois funcionários para levantar o muro da maior escola pública da América Latina, isto é exemplo da nossa incompetência”, afirmou o parlamentar.

''Se não temos dois funcionários para levantar o muro da maior escola pública da América Latina, isto é exemplo da nossa incompetência'' disse o vereador

”Se não temos dois funcionários para levantar o muro da maior escola pública da América Latina, isto é exemplo da nossa incompetência” disse o vereador

Categórico, Marcus Cunha citou outros exemplos da “ineficiência da administração”: para um problema de limpeza, temos que contratar uma empresa terceirizada por R$ 1,2 milhão, que também contrata 300 funcionários. Não temos mais garis na Prefeitura? As Unidades Básicas de Saúde estão caindo! Vidros quebrados, portas que não fecham paredes com rachaduras,e não temos 10 funcionários para fazer a manutenção? Temos 250 alunos sem escola! Mas não temos ninguém para construir uma sala de aula!  Nem engenheiros qualificados para fazer um projeto! A Secretaria de Gestão e Mobilidade afirma que não tem engenheiros qualificados para fazer projetos e tem que contratar terceirizados! Onde estão os 9.500 funcionários?”

Na área da Educação, o parlamentar também foi enfático, ao indagar por que a Prefeitura contratou, por mais de R$ 2 milhões, uma empresa terceirizada para fazer um projeto visando aumentar o Ideb. “Não temos funcionários qualificados?”

Perplexidade – Marcus Cunha disse, em seu discurso, que a situação chegou a tal ponto que está se sentindo “perplexo”. “Só temos um funcionário para cuidar de todos os semáforos da cidade”, afirmou.

“Nas atividades mais importantes, não se faz presente o funcionalismo. E agora a Prefeitura ainda vai fazer outro concurso? Porque não faz um concurso interno? Será que aquele servidor descontente com sua função não teria interesse em se candidatar a outra atividade? Este descontrole vai custar muito caro para os funcionários públicos também”, finalizou o parlamentar.

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