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terça, 19 de novembro de 2024

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HAVAN: Reunião tensa na sede do SECPEL

HAVAN: Reunião tensa na sede do SECPEL
04 outubro
09:51 2019
Trabalhadores estiveram na sede do SECPEL exigindo liberação do horário de funcionamento do comércio

Trabalhadores estiveram na sede do SECPEL exigindo liberação do horário de funcionamento do comércio

Conforme o DIÁRIO DA MANHànoticiou ontem, os trabalhadores pré-selecionados para atuarem na filial de Pelotas das lojas Havan protestaram nesta manhã (04) na sede do Sindicato dos Empregados no Comércio de Pelotas.

O motivo é a exigência por parte do Sindicato do cumprimento de acordo coletivo que não permite a abertura do comércio aos domingos e feriados, exceto em datas específicas. As regras para supermercados e shoppings centers são diferentes, estes podem abrir aos finais de semana, já as demais lojas do comércio são impedidas.

Essa proibição desagradou a direção da rede de lojas que sinalizou com uma possível desistência da operação em Pelotas. O proprietário da Havan, Luciano Hang divulgou um vídeo pelas redes sociais alertando para o cancelamento da inauguração de sua loja se não for modificado o acordo. “Já contratamos centenas de colaboradores e se a gente não puder trabalhar sábado, domingos e feriados como nós trabalhamos em todo Brasil, nós não vamos abrir a loja em Pelotas, independentemente da obra concluída”, disse Hang. Ele amplia: “ou nós temos a liberdade de decidir quando podemos trabalhar ou nós não nos instalamos na cidade”, completa.

José Luiz Porto Ferreira (ao centro), presidente do SECPEL

José Luiz Porto Ferreira (ao centro), presidente do SECPEL

José Luiz Porto Ferreira, presidente do SECPEL, disse que está lutando pelos direitos de todos os trabalhadores no comércio e que negociações individuais, com empresas específicas não fazem parte das regras. “Se não seguirem o acordo, não dou um ano para vocês estarem aqui na sede do sindicato chorando por suas perdas”, disse o sindicalista.

Houve protesto dos cerca de 70 trabalhadores que estiveram na sede do SECPEL. Eles reafirmaram o que disseram ontem ao DM: querem trabalhar conforme as condições estabelecidas pela empresa. Com cartazes e ânimos exaltados, os trabalhadores manifestaram sua indignação e discordância com relação a posição do sindicato.

As partes esperam chegar a um acordo já que a diferença entre o que a loja oferece e o que o Sindicato exige que se pague aos trabalhadores é pequena, cerca de R$ 60 a mais, segundo informou um dos pré-selecionados pela Havan. Essa também é a expectativa de Luciano Hang. “Espero que o Zé Luiz pense bem no que está fazendo. Tenho certeza que vamos chegar num denominador comum e vamos poder sim abrir a nossa loja”, finalizou o empresário. (HFJ)

Reunião tensa para solucionar impasse. Fotos: HFJ

Reunião tensa para solucionar impasse.
Fotos: HFJ

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Hélio Freitag Júnior

Hélio Freitag Júnior

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