Diário da Manhã

terça, 07 de maio de 2024

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Homenagens marcam início de celebrações pelos 65 anos da EBA

27 março
17:48 2014

A tarde desta quarta-feira (26) foi de início das comemorações dos 65 anos da Escola de Belas Artes D. Cármen Trápaga Simões, instituição que deu origem ao atual Centro de Artes da UFPel. A data foi de homenagens a pessoas que marcaram a trajetória da escola e permitiram que o germe do ensino das belas artes em Pelotas pudesse crescer e frutificar como vemos hoje.

Foram homenageados profissionais que fizeram parte dos 65 anos da Escola de Belas Artes

Foram homenageados profissionais que fizeram parte dos 65 anos da Escola de Belas Artes

A idealizadora e grande concretizadora do sonho de dar uma escola de artes para Pelotas foi Marina de Moraes Pires, representada por membros da família, como o neto, a bisneta, nora e sobrinhos. Dona Marina recebeu um quadro com seu retrato para compor a sala dos diretores. Também foram lembrados os apoiadores da iniciativa de D. Marina Pires, como a vereadora na época Osmania Vinhas de Campos, que acompanhou a fundadora viajando com ela muitas vezes, desde 1946, ao Rio de Janeiro e a Porto Alegre para tentar conseguir junto às instâncias federal e estadual a fundação de uma Escola de Belas Artes em Pelotas. Joaquim Duval,  prefeito de Pelotas em 1949, também foi homenageado, já que a EBA começou a sua trajetória graças à verba concedida pela prefeitura de Pelotas. O ex-prefeito participou da primeira diretoria da escola, no cargo de diretor honorário.

Foram laureados os três presidentes do Conselho Técnico-administrativo da EBA:

Francisco Simões, que veio a falecer enquanto ocupava o cargo – sua viúva, D. Carmen Trápaga Simões, foi quem doou em 1963 a sua própria casa para que se tornasse a sede própria tão almejada pela EBA -, Guilherme Echenique Filho e Jaime Gonçalves Wetzel, que acompanhou a casa até sua transferência para a UFPel.

Os primeiros professores foram lembrados, como Aldo Locatelli e Antonio Caringi, fundadores das cadeiras de pintura e de escultura, assim como Leopoldo Gotuzzo, que, mesmo não tendo lecionado na Escola, sempre que vinha a Pelotas ministrava aulas de pintura, além de ter se tornado o patrono do Museu de Arte que leva o seu nome, por ter doado grande parte de sua obra para a EBA, de modo que os alunos tivessem acesso a obras de arte.

Além das homenagens a figuras importantes da trajetória da Escola de Belas Artes, os ex-diretores que participaram do Centro de Artes desde a época do ILA (Instituto de Letras e Artes) e IAD (Instituto de Artes e Design) também foram lembrados. O primeiro diretor do ILA,  Paulo Osório, representado por sua filha e Flora Osório e seu neto, foi laureado por ter conduzido o processo de transição e união da EBA com o instituto, cuja fusão se efetivou em 1973.

Os professores receberam como lembrança um livro produto de publicações dos professores do Centro de Artes. A funcionária mais antiga, Léa Pires, também foi homenageada em nome de todos os técnicos-administrativos. Além disso, foi inaugurado um painel histórico com a linha do tempo da Escola de Belas Artes. Também foram mostrados o e-book, que será lançado em breve, do catálogo do acervo da EBA que faz parte do Museu Leopoldo Gotuzzo (MALG) e o livro com a história da EBA, organizado por Anaizi Espírito Santo, Carmen Diniz e Clarice Magalhães, que será lançado em 2014.

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