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Índice de longevidade no RS aumentou 5,4 anos entre 2000 e 2016

Índice de longevidade no RS aumentou 5,4 anos entre 2000 e 2016
31 julho
14:34 2018

A chave para garantir uma vida mais longa é mais simples do que parece: manter uma rotina de exercícios físicos e uma alimentação saudável

Embora pareçam óbvias, estas medidas são difíceis de colocar em prática, de acordo com a geriatra da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), Beatriz Werle.

– Estes fatores dependem muito da disciplina e vontade de cada um, portanto, são difíceis de manter. Ao acompanhar os pacientes de Veranópolis, conhecida como uma das cidades com maior longevidade média da população no mundo, observamos que eles tinham uma situação alimentar muito boa e um grau de atividade física diária que fazia diferença – explica Beatriz.

A geriatra confirma que a expectativa de vida tem sido progressiva em todo o mundo, com variações conforme a localidade. O Rio Grande do Sul, por exemplo, apresentou em 1991, 2000 e 2010 índices superiores ao do país, conforme o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A publicação apresenta os dados do IBGE, que aponta um acréscimo de 72,4, em 2000, para 77,8, em 2016 em expectativa de vida para os gaúchos.

– Apresentamos uma velocidade mais rápida de taxa de envelhecimento enquanto outros países demoram 200 anos. Acredito que o acesso à educação e informação sobre alimentação e o desenvolvimento de medicações contribuíram para estas estatísticas – complementa a médica.

Ela destaca ainda, que na dieta podem ser inclusos até duas taças diárias de vinho. A bebida, conhecida mundialmente por seus benefícios à saúde, tem, realmente, características saudáveis. No entanto, o excesso deve ser evitado, devido ao componente alcoólico.

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