Diário da Manhã

Patrimônio vivo de Pelotas une história, cultura e desenvolvimento econômico

Inaugurado em 3 de janeiro de 1849, o Mercado Central de Pelotas é um marco arquitetônico, cultural e histórico da cidade. Com construção iniciada por volta de 1846, o espaço completa 176 anos de funcionamento em 2025, consolidando-se como o mercado mais antigo em operação no Brasil e o prédio histórico mais visitado de Pelotas.

Com 4.084m², o edifício, de estilo neoclássico, é tombado pelo Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Sua icônica Torre do Relógio, inspirada na Torre Eiffel e importada da Alemanha há cerca de 110 anos, é um dos símbolos mais notórios da cidade.

Além de sua relevância arquitetônica, o Mercado é um ponto de encontro para moradores e turistas, oferecendo uma rica experiência cultural e gastronômica. Atualmente, abriga 83 bancas, das quais 42 estão em funcionamento, representando diversos segmentos, como lancherias, docerias, peixarias, açougues, lojas de temperos, vinhos, artesanatos, e produtos típicos da região.

Entre as tradições preservadas no local, destacam-se barbearias com mais de 54 anos de história, peixarias em atividade há mais de 53 anos e lancherias que atendem há 24 anos.

Geração de empregos e desenvolvimento econômico

O Mercado Central é também um importante motor para a economia local, gerando mais de 250 empregos diretos e centenas de indiretos, incluindo fornecedores, entregadores, transportadoras, e trabalhadores autônomos. Além disso, o espaço conta com um Centro de Atenção ao Turista (CAT) para atender visitantes.

Aberto diariamente em horário comercial, o Mercado Central permanece como um patrimônio vivo, representando a riqueza cultural e a identidade de Pelotas.

Foto: Felipe Freirag/DiárioDaManhã