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sábado, 18 de maio de 2024

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“Minha motivação é o desafio”, destaca Cléber Gaúcho

“Minha motivação é o desafio”, destaca Cléber Gaúcho
03 agosto
09:06 2021

Por: Henrique König

“A gente acaba saindo, mas ficam o carinho e a torcida, porque não é novidade que eu seja xavante”, afirmou Cléber Gaúcho na sua reapresentação no Bento Freitas. Pela primeira vez é para exercer outra função: a de treinador. O ex-volante camaquense foi formado na base rubro-negra, subiu aos profissionais em 1993, passou ainda pelo clube em 1998, 2000 e entre 2008 e 2010, quando encerrou a carreira de atleta, aos 36 anos.

Campeão goiano na temporada com o Grêmio Anápolis, Cléber Gaúcho será tratado assim, com a mesma alcunha que herdou por outros pagos enquanto jogador. A missão dele no G.E. Brasil é complicada: tirar o time da zona de rebaixamento e assim livrar o Xavante da inédita queda para Série C, nesta sequência de Séries B que dura desde 2016.

HÉLIO Vieira (foto) e Cléber acompanharam o Brasil contra o Sampaio, na derrota por 2×1

“Estaremos na luta, na busca por um futuro melhor e ele precisa ser imediato, porque não há tempo para esperar”, destacou Cléber sobre a urgência na situação do clube. O Brasil é 19º na tabela da Série B, com 12 pontos em 15 jogos. Na sexta-feira, enfrenta o Guarani, em Campinas.

“Um clube em que criamos identidade e com pessoas em quem confiamos”, definiu o novo coordenador técnico, Hélio Vieira, também ídolo enquanto vestiu a camisa como zagueiro. “No futebol, a vida é de desafios e aceitamos porque acreditamos poder contribuir”.

“A gente confia no grupo que está aí. Entendemos que, nas condições que eles têm, poderiam estar em uma pontuação maior”, avalia Cléber. Ele assegura que a direção está no mercado, colhendo dados e procurando novos jogadores para qualificação do elenco. “A maioria dos clubes está aberta à possibilidade de somar nomes. Não é fácil por várias situações. Muitos atletas não vêm, seja pelo frio, pela distância, por vários motivos. Mas reiteramos a confiança no grupo dar uma melhor resposta”.

Hélio Vieira explicou sua função de coordenador técnico, considerando-se um elo, um facilitador entre o trabalho da comissão técnica e a direção executiva. “É uma função que existe em outros clubes e ela não me é estranha”, resumiu o pelotense, ex-treinador do São José.

Equilibrado: “O sentimento é de enorme felicidade, mas sabendo que foi depositada uma confiança e precisamos fazer valer”, admitiu Cléber. Sobre o elenco, a comissão fará novas avaliações. A princípio, o treinador quer aproveitar os atletas que estão na Baixada. “Vai depender se vão abraçar nossa ideia e se vão querer executar”, finalizou.

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