Diário da Manhã

domingo, 06 de outubro de 2024

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MPRS denuncia Alexandre Garcia, ex-diretor do DMAE por ter recebido mais de R$ 500 mil de propina

MPRS denuncia Alexandre Garcia, ex-diretor do DMAE por ter recebido mais de R$ 500 mil de propina
06 agosto
08:07 2024

Alexandre Garcia, que foi presidente do Sanep, e Fabrício Tavares, ex-vice-prefeito e ex-presidente da Câmara de Vereadores, são acusados de cobrarem propina quando atuaram no Dmae

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) denunciou nesta segunda-feira, dia 5 de agosto, o ex-diretor do Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE) de Porto Alegre, Alexandre Garcia, por corrupção passiva.

Ele é irmão do vereador e presidente da Câmara de Pelotas, Anderson Garcia.  Alexandre foi diretor-presidente do Sanep entre 2017 e 2020 e depois assumiu o DMAE em 2021, quando segundo o MP/RS solicitou e recebeu, por meio de um intermediário, o advogado Fabrício Tavares, um valor de R$ 517 mil de forma indevida por parte de uma empresa terceirizada responsável por manutenção preventiva e corretiva dos sistemas de manejo de águas pluviais na cidade.

O promotor de Justiça Flávio Duarte, da Promotoria de Justiça Especializada Criminal da Capital – 1º Núcleo do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), foi o responsável pela investigação e pela denúncia oferecida à Justiça. Segundo ele, o ex-diretor teria recebido propina em 22 ocasiões, de forma direta e indireta. “Os investigados receberam 5% de todos os valores que eram pagos pelo DMAE para a empresa terceirizada, dos quais 4% foram sacados em espécie e 1% por meio de operações bancárias”, destaca o promotor.

Fabrício Tavares

O intermediário, Fabrício Tavares (foto), que foi vice-prefeito de Pelotas e Presidente da Câmara de Vereadores, também foi denunciado por corrupção passiva. Ainda, na denúncia do MPRS, foi postulada a fixação de valor mínimo para a reparação de danos causados à empresa.

Alexandre Garcia disse que está tranquilo quanto às denúncias e que está disposto a esclarecer quaisquer fatos e informações junto ao Ministério Público. “Tenho convicção da minha idoneidade e convicto de que a justiça se fará presente e em breve esse assunto restará encerrado”, disse.

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