Diário da Manhã

sexta, 17 de maio de 2024

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MUNICIPÁRIOS: Manifestações começam na Fenadoce

06 junho
16:29 2014

O prefeito Eduardo Leite foi alvo dos protestos dos municipários durante a abertura oficial da 22ª Fenadoce, na noite de quinta-feira. A manifestação integra calendário de atividades dos servidores municipais em greve desde às 12h30min da quinta-feira.

SERVIDORES em greve vaiaram o prefeito Eduardo Leite durante abertura da Feira

SERVIDORES em greve vaiaram o prefeito Eduardo Leite durante abertura da Feira

“Demonstramos nossa indignação com a intransigência do governo municipal, que não avança nas propostas de reajuste salarial e do valor do vale alimentação”, salienta a presidente do Sindicato dos Municipários, Tatiane Lopes Rodrigues. Conforme informações do Simp, cinqüenta por cento da categoria já aderiu ao movimento.

Ainda segundo a presidente do Simp. mesmo com alguns setores da prefeitura ainda abertos, o funcionamento é parcial, com o atendimento feito por servidores que ainda não aderiram à greve. “Vamos percorrer os locais de trabalho com um ônibus transportando servidores em greve para conversar e convocar os colegas que ainda estão trabalhando a também paralisarem suas atividades”, explica.

A sindicalista condena a iniciativa do governo municipal, em adotar “práticas intimidatórias e de ameaças aos servidores para impedir a adesão à greve. As ameaças, segundo ela, vão desde o corte do ponto, perda de funções gratificadas até a exigência de trabalho das escolas durante o período de recesso escolar”.

O calendário de atividades dos grevistas marca visitas aos locais de trabalho e manifestações públicas. Na terça-feira haverá panfletagem no calçadão da Andrade Neves a partir das 14h30min; na quarta, concentração na Câmara de Vereadores a partir das 9 horas; quinta-feira mobilização em frente à Prefeitura, com realização do “Sopão dos R$ 10,00 não dá”, a partir das 10 horas; na sexta-feira(13) assembleia geral da categoria, com primeira chamada às 14 horas e segunda chamada às 14h30min.

“As ameaças e a intransigência do governo motivam ainda mais os servidores a reagirem e paralisarem suas atividades, aderindo à greve e às mobilizações previstas no calendário previsto”, completa Tatiane.

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