Diário da Manhã

quinta, 02 de maio de 2024

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NA BAIXADA : Supremacia rubro-negra

06 novembro
11:01 2014
Brasil tem se aproveitado do fator de jogar em casa para garantir vantagem nos confrontos eliminatórios Foto: Alisson Assumpção/DM

Brasil tem se aproveitado do fator de jogar em casa para garantir vantagem nos confrontos eliminatórios
Foto: Alisson Assumpção/DM

Vantagem conquistada no Bento Freitas tem sido decisiva na campanha

Como sempre ocorre num confronto eliminatório de mata-mata, o mandante do primeiro jogo tenta garantir vantagem para a partida de volta. Essa é missão do Brasil no duelo deste domingo, às 20h30, diante do Tombense, no Bento Freitas. O time rubro-negro tem sido exemplar na execução dessa tarefa de decidir classificação a partir da vantagem conquistada dentro de casa. O “Caldeirão” da Baixada tem sido decisivo na trajetória rubro-negra.

O Brasil só fez o segundo jogo em casa nas oitavas de final. Mas foi no Bento Freitas que garantiu a classificação diante do Operário. Depois de empatar por zero a zero em Cuiabá, o time de Rogério Zimmermann atropelou os mato-grossenses em Pelotas, com a goleada de 4 a 0 – todos os gols marcados no primeiro tempo.

Nas quartas de final, contra o Brasiliense, a Baixada foi outra vez decisiva, com a vitória de 2 a 1. Mesmo perdendo pelo mesmo escore no Distrito Federal, o Brasil assegurou a vitória nos pênaltis e a consequente ascensão à Série C nacional.

Contra o Londrina, a história se repetiu: vitória de 3 a 1 em Pelotas, jogando o peso da responsabilidade de virada para cima dos paranaense. O empate por 2 a 2 no Estádio do Café foi suficiente para comemorar a vaga na final da Série D.

Agora é a vez de encarar o Tombense. O Brasil defende invencibilidade de 10 jogos oficiais no Bento Freitas. A última derrota (e única no ano) ocorreu no dia 20 de fevereiro – 1 a 0 para o Esportivo. Depois foram sete vitórias e três empates. O ataque marcou 16 gols e a defesa sofreu apenas três. São números que atestam a competência de um verdadeiro mandante.

Gol não é só na bola parada

Os dois últimos adversários, que passaram pelo Bento Freitas, saíram dizendo que o Brasil só atacou na bola longa ou se aproveitando da “bola parada”. Mas quando jogaram em casa, não conseguiram conter o time xavante, que marcou gols em jogadas trabalhadas e coletivas. Foi assim que Nena fez o gol decisivo diante do Brasiliense; e marcou mais dois contra o Londrina no Estádio do Café.

Justamente para treinar essa variação de jogadas que visa “agredir” o adversário, o técnico Rogério Zimmermann tem mandado fechar os portões do Bento Freitas nos treinos dos dias anteriores às decisões. Nesta semana não será diferente. Quanto ao time para enfrentar o Tombense, a tendência é que tenha apenas uma modificação: a entrada de Anderson no gol, substituindo Eduardo Martini, que foi expulso no jogo de sábado.

AGRADECIMENTO – Os jogadores estarão recebendo os torcedores xavantes nesta quinta-feira, no Bento Freitas, no horário entre 18h e 19h30. A finalidade é retribuir o apoio da torcida, tirando fotos, dando autógrafos e principalmente dizendo “muito obrigado”. Na oportunidade estarão disponíveis os itens da campanha “Pra você, quanto vale o acesso?”. A promoção visa arrecadar fundos para o pagamento da premiação aos profissionais pela ascensão à Série C nacional.

Bate Pronto por Caldenei Gomes

Depois de 18 anos…

O Brasil é o único gaúcho com chance de conquistar título além dos limites do Rio Grande do Sul em 2014. Já quebrou também o jejum de final nacional, que se estendia desde 1996, quando o Grêmio derrotou a Portuguesa na decisão do Campeonato Brasileiro. Depois disso, o Tricolor ganhou a Copa do Brasil em 2001 e o Internacional foi finalista da mesma competição em 2009, perdendo para o Corinthians. Mas em campeonato nacional, o Xavante interrompe jejum de 18 anos.

Quando se trata de final não existe favorito. Quem chegou a uma decisão, depois de 14 jogos, numa competição equilibrada, tem méritos de sobra. Isso é motivo suficiente para respeitar o Tombense, que deixou para trás, nos confrontos eliminatórios, as equipe do Metropolitano, do Moto Club e do Confiança.

Teoricamente, o Brasil eliminou adversários mais fortes, especialmente Brasiliense e Londrina. Até em consequência da capacidade de investimento.

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foto 2 página 17Sestário, outra vez

Osvaldo Sestário (foto) é o advogado contratado pelo Londrina para fazer a defesa do clube no processo relativo às confusões de sábado no Estádio do Café. Ele trabalha diretamente no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Foi o advogado do Brasil no “Caso Cláudio”, quando o clube se saiu vitorioso no primeiro julgamento, mas punido, com o rebaixamento à Série D, na análise do recurso pelo Pleno do STJD. Naquele momento, falou-se que Sestário não teria se empenhado suficientemente defesa do clube pelotense.

No rumoroso processo de punição da Portuguesa em 2013, Osvaldo Sestário foi o responsável pela defesa do clube no julgamento em primeira instância. Então teria sido ele que não informou a Lusa da punição do meia Héverton, que acabou sendo escalado na última partida do Brasileiro. Irregularidade que beneficiou o Fluminense.

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