Obra do prédio da antiga Estação Férrea está em fase final
Obras devem ser concluídas em agosto
Foto: Andressa Machado
Em companhia da assessora da Secult, Clodilte Victória, da engenheira Gisela Frattini e da arquiteta Laura Zambrano, o secretário Giorgio Ronna cumpriu agenda de visita à obra de restauração do prédio da antiga Estação Férrea de Pelotas, na tarde desta quinta-feira (10/07/14). Em fase final de execução, restam no prédio poucos serviços de acabamentos a serem concluídos na parte de pintura, alvenaria, esquadrias em madeira e de colocação de piso, além do elevador.
Ronna falou sobre o trabalho que está sendo realizado no local para resgatar o prédio histórico, que teve seus projetos aprovados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). “A restauração de um prédio histórico demanda longo tempo de projetos e de execução de obra pela importância histórica e pela técnica construtiva. É mais um prédio devolvido para a cidade”, ressaltou o secretário.
Prevista para ser concluída em agosto, a restauração está a cargo da Marsou Engenharia e é financiada com recursos dos fundos municipais do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) e pelo Serviço de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon). Orçada, inicialmente, em R$ 2.234.147.90, a obra recebeu dois aditivos na ordem de R$ 556.329,92. O local vai abrigar o Cerest, Procon e o Memorial Ferroviário do Município. Também haverá em construção anexa um posto da Guarda Municipal.
”É mais um prédio devolvido para a cidade” disse o secretário Giorgio Ronna
Foto: Andressa Machado
Melhorias para acomodar salas de consulta do Cerest e intervenções na cobertura do prédio ocasionaram atraso na entrega da obra, como explica a arquiteta Laura Zambrano. “Surgiram novos serviços que não estavam no contrato em relação à cobertura do prédio, a partir do desenho existente, e a melhorias solicitadas pelo Cerest ”.
Sobre a pintura do prédio, foi feita uma prospecção pictórica nas paredes para verificar as sucessivas camadas de tintas que já fizeram parte do edifício. As cores para a restauração foram escolhidas a partir daquelas identificadas durante a realização da técnica.
A visita foi acompanhada pelo mestre de obras da empresa, Fábio Jouglard.
