Diário da Manhã

terça, 14 de maio de 2024

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Para dialogar sobre a preservação das florestas

17 julho
16:22 2014

A preservação do meio ambiente tem sido um debate comum entre diferentes grupos sociais. Estudantes, profissionais ligados à área, meios de comunicação e a comunidade em geral são alguns dos que abordam esse assunto pensando na harmonização entre os seres vivos. Neste contexto, as florestas receberam atenção especial quando se determinou que o dia 17 de julho fosse lembrado como a data para refletir sobre a sua proteção.

A Mata Paludosa está localizada no lote 2 da BR-392 e é predominantemente constituída de espécies de corticeiras-do-banhado. Foto: Solano Ferreira

A Mata Paludosa está localizada no lote 2 da BR-392 e é predominantemente constituída de espécies de corticeiras-do-banhado.
Foto: Solano Ferreira

Segundo o Serviço Florestal Brasileiro, floresta é qualquer vegetação que apresenta predominância de indivíduos lenhosos, onde as copas das árvores se tocam. No Brasil, a Floresta Amazônica e a Mata Atlântica são exemplos desta formação. Mais ao Sul, na área de intercepção da duplicação da BR-392 em Rio Grande, entre outras formações vegetais destaca-se uma mata com características peculiares, chamada de Mata Paludosa.

As florestas higrófilas, como também são chamadas estas matas, são compostas por vegetação que ocupa áreas com solo permanentemente encharcado com menor diversidade de espécies em relação às outras florestas. “Na região da duplicação, as matas paludosas são predominantemente constituídas pela espécie corticeira-do-banhado (Erythrina crista-galli) e por grande quantidade e diversidade de epífitas, como orquídeas e bromélias”, explica Débora Bortoli Sartori, engenheira florestal da STE S.A. – empresa responsável pela Gestão Ambiental desta obra.

No trecho entre Pelotas e Rio Grande, as florestas estão geralmente associadas aos cursos hídricos, como a Floresta Estacional Semidecidual que ocorre no Arroio Pelotas. “A BR-116/392 está totalmente inserida no Bioma Pampa, também conhecido como ‘campos do sul’”, acrescentou Débora. O Pampa no Brasil só é identificado no Rio Grande do Sul, caracterizando-se pelo predomínio de campos nativos, e também pela ocorrência de matas ciliares, banhados, formações arbustivas e outros.

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