Diário da Manhã

terça, 07 de maio de 2024

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Patrimônio: Conversa sobre o “Hip Hop”

08 agosto
15:11 2014
Abordagem sobre o “Rap”  reuniu diferentes gerações no Casarão 6

Griô Sirley Amaro, rappers e conselheiros de cultura ”juntos e misturados”

Dia 9 de agosto às 17h no Diretório Central de Estudantes (DCE/UFPel) – rua Gonçalves Chaves 660 -, reunião da Associação Hip Hop de Pelotas. Conforme o coordenador Vagner Borges, o encontro será para explanação acerca do regulamento e ficha de inscrição à Semana Municipal do Hip Hop.

As inscrições poderão ser feitas a partir de 1º de outubro. A programação será realizada entre os dias 20 e 25 de outubro. Informações: 9164.6083. E-mail: [email protected]

RAP A conquista da Semana do Hip Hop – estabelecida em leis estadual e municipal -, foi uma das abordagens de Vagner Borges no encontro “Conversas do Dia do Patrimônio”. A programação, enfocou o “R.A.P.” (Rhythm and Poetry – ritmo e poesia). Dia 6 de agosto à noite no Casarão 6 à Praça Cel. Pedro Osório, espaço à manifestação que narra o cotidiano de desigualdade. Vagner abordou sobre o surgimento do Rap.

Paralelamente à explanação, exibiu imagens de pioneiros como Afrika Bambaataa, e o jamaicano DJ Kool Herc. Eles começaram a fusão de “elementos” sonoros e visuais que culminaria com o surgimento do Hip Hop. Como cenário, a miséria e violência de Nova York. Vagner também listou o “scratch” – efeito com o disco de vinil – concebido por Grandmaster Flash.

DJ Vagner Borges coordena a Associação Hip Hop de Pelotas

Morador do loteamento Dunas, ”Rick” cantou no casarão

Griô Sirley Amaro, rappers e conselheiros de cultura “juntos e misturados”

Pioneiro Jair ”Brown” e novo talento ”Mano Rick”

MADE IN BR – Há bom tempo não se sustenta a “patrulha” que atribuía ao Rap e Hip Hop no Brasil, a pecha de cópia de cultura enlatada. Vagner mencionou sonoridades dos anos setenta, com o “soul” e a black music no Brasil, enveredou pelos oitenta e os primeiros discos “Hip Hop – Cultura de rua” e “O som das ruas”.

No Estado, coletânea “Rap do Sul”. E Pelotas com a dança do “Brother show”, performances do Mister Pelé, rap da Guabiroba com “Calibre 12”, no Arco Íris o então polêmico T.W.N. Rappers, também o “Radicais MCs” – primeiro grupo do rapper Otoniel “Ligado”. Em gerações posteriores, destaques como “Gagui”, Blood Fill e Pok-Sombra, e a dança com Trem do Sul. Em fase recente, Mano Rick do Loteamento Dunas. Ele apresentou-se no casarão 6. Khaffu “Ali Jamal” falou sobre variadas sonoridades que influenciaram seu Rap.

THEATRO Sete de Abril como palco para o Hip Hop pelotense. Abordagem e expectativa de Vagner, que lembrou a difícil jornada para superar resistências, até as primeiras apresentações no espaço público.

RAP SALVA – Ao invés das drogas, violência e criminalidade, a linguagem do Hip Hop, afirmou Vagner, tem proporcionado perspectivas positivas para boa parcela da juventude.

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