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quarta, 15 de maio de 2024

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PELOTAS : Esperança nas mãos do comandante

21 maio
09:49 2015

Paulo Porto volta com a missão de recuperar terreno perdido no caminho do acesso à Primeira Divisão

Foi com o comando de Paulo Porto que o Pelotas teve seus últimos bons momentos dentro de campo, com a conquista de três taças de campeão e a garantia de vaga no Campeonato Brasileiro da Série D de 2014. Mas foi com o treinador que começou a queda, culminando com o rebaixamento do clube para a Série B no Gauchão do ano passado. Agora, Porto retornou à Boca do Lobo para uma decisão de cinco jogos nos quais se definem a classificação do Lobão para o quadrangular final da Divisão de Acesso.

Paulo Francisco da Silva Porto, 63 anos, tem prestígio na Boca do Lobo – status adquirido pela conquista dos títulos da Copa Sul/Fronteira (com direito a uma goleada de 3 a 0 diante do Brasil no Bento Freitas) e da Supercopa Gaúcha no segundo semestre de 2013. No começo da temporada seguinte, a virada épica diante do time sub-23 do Inter por 3 a 2, depois de sair perdendo por 2 a 0 e com um jogador a menos em campo. A vitória valeu o título da Recopa.

Mas não foi só de vitórias expressivas, voltas olímpicas e taças que se fez a passagem anterior de Porto pelo Pelotas. Com praticamente o mesmo grupo “Campeão de Tudo” no ano anterior, a equipe áureo-cerúlea fracassou no Gauchão de 2014. No comando de Paulo Porto, a campanha em nove jogos foi de uma vitória, dois empates e seis derrotas. O treinador deixou o clube no dia 20 de fevereiro do ano passado, com aproveitamento de 51,8% (considerando apenas os jogos oficiais).

MELHOR momento na Boca do Lobo: conquistas e destaque ao áureo-cerúleo FOTO:  Assessoria/ECP/Especial /DM

MELHOR momento na Boca do Lobo: conquistas e destaque ao áureo-cerúleo
FOTO: Assessoria/ECP/Especial /DM

RESPONSABILIDADE – Na entrevista de apresentação como comandante do Pelotas, Paulo Porto falou dos momentos antagônicos na Boca do Lobo e dividiu a responsabilidade pelo sucesso e fracasso da equipe. “Eu não ganhei nada sozinho e também tenho a mais absoluta certeza de que não fui o único responsável pelo rebaixamento do Pelotas”, afirmou. “Mas vou me dedicar muito, vou dar minha vida, para recolocar o Pelotas no lugar de onde nunca deveria ter saído.”

Foram 15 vitórias, 11 empates (dois deles, na Supercopa, com vitórias nos pênaltis diante de Novo Hamburgo e Inter) e 10 derrotas. Depois de treinar o Aimoré no Gauchão deste ano, Paulo Porto assumiu o comando do Inter/SM – um dos concorrentes do Lobão por vaga na fase final da Divisão de Acesso. A estreia ocorreu justamente numa partida diante do Pelotas, dia 26 de abril, com empate por 1 a 1 no Presidente Vargas, em Santa Maria.

Depois disso, o Inter ganhou uma vez, perdeu outra e empatou mais dois jogos. No Pelotas, o treinador terá que obter um aproveitamento bem melhor do que o observado na equipe de Santa Maria para que seja bem-sucedida a missão de superar São Gabriel, Riograndense e Inter/SM na busca pela segunda vaga do Grupo D na etapa final da Divisão de Acesso.

PRIMEIRO DESAFIO

É com esse histórico que Paulo Porto voltou à Boca do Lobo e a partir de domingo tentará recolocar o Pelotas no rumo da Primeira Divisão. Ou seja: vencer o confronto com o Riograndense, em Santa Maria, domingo é fundamental para que o time áureo-cerúleo volte para o “jogo” e mantenha bem viva a chance de classificação à próxima fase. Qualquer outro resultado, que não seja a vitória, terá efeito do tipo “catastrófico”, pois manterá o Pelotas cada vez mais distante da zona de classificação – apenas ois dois primeiros se classificam – e aumentará a exigência nos demais jogos.

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