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segunda, 29 de abril de 2024

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POLÊMICA À VISTA : Mandar jogos na casa do rival

13 novembro
08:51 2015

O Brasil pode mandar seus jogos na temporada de 2016 na Boca do Lobo. Um tema polêmico, especialmente em função da reação contrária da torcida do Pelotas. Só que agora o possível aluguel do estádio ao rival ganha outra conotação: é questão de segurança pública.

Uma reunião está marcada para hoje em Porto Alegre na Secretaria Estadual do Esporte e do Lazer. A iniciativa é do secretário Juvir Costela, que convocou dirigentes dos dois clubes, a Federação Gaúcha de Futebol (FGF) e os órgãos de segurança pública.

Reunião pretende aproximar dirigentes da dupla para Brasil voltar a jogar na Boca do Lobo: questão de segurança Foto: Alisson Assumpção/DM

Reunião pretende aproximar dirigentes da dupla para Brasil voltar a jogar na Boca do Lobo: questão de segurança
Foto: Alisson Assumpção/DM

A preocupação é em relação à participação do Brasil no Campeonato Brasileiro da Série B, a partir de meados de maio de 2016. Primeiro em relação às condições do estádio Bento Freitas; e a segunda, projetando a hipótese de o time ter que jogar fora da cidade. Como seria garantida a segurança dos torcedores em excursões para acompanhar o Brasil em Novo Hamburgo, Erechim ou Caxias do Sul?

ALTERNATIVAS – O presidente da FGF, Francisco Noveletto, acredita que a reunião de hoje pode encaminhar um processo de negociação entre os clubes. Mas sabe que o tema é complexo. “O Brasil garante que vai ter estádio. Mas vai ter que assinar um pacto, garantindo que o estádio estará pronto para jogar a Série B”, disse o dirigente nesta quarta-feira em entrevista à Rádio Pelotense.

Quanto ao Pelotas, Novelleto alerta: a CBF tem o poder de requisitar a Boca do Lobo para os jogos do Brasil. “Isso é um mau negócio para o Pelotas, que terá direito a apenas 5% da renda”, afirmou. Enquanto a negociação poderá resultar numa arrecadação de até R$ 1 milhão para o clube pelo aluguel do estádio em toda a temporada de 2016.

Novelletto lembrou ainda que o clube que não aceitar um ato de requisição do estádio pode ser punido com a desfiliação pela CBF.

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