Prefeitura acolhe demandas das comunidades Osório, Mauá e Ceval
O prefeito Eduardo Leite e equipe estiveram no Centro Comunitário do Loteamento Osório, na zona sul do Município, na noite de quinta-feira (24/07/2014) acolhendo as demandas das comunidades Ceval, Barão de Mauá, Osório, Ocupação Uruguai e Rua do Pântano, em mais uma audiência pública promovida pela prefeitura de Pelotas.
“Para a prefeitura é muito importante este contato direto, olho no olho, para ouvir de vocês quais são as maiores dificuldades enfrentadas e, assim, poder traçar as ações prioritárias”, ponderou o chefe do Executivo aos moradores dos loteamentos constituídos nos últimos anos, após as famílias serem retiradas de ocupações em áreas de risco, às margens dos canais São Gonçalo e Santa Bárbara, onde a maioria vivia sem saneamento básico.
Apesar da noite fria, na última quinta-feira (2407), dezenas de moradores dos novos loteamentos participaram da audiência pública promovida pelo Executivo.
Foto: Joice Lima
Logo no início da audiência, o prefeito fez uma apresentação dos projetos já encaminhados voltados a estas comunidades, como a regularização de cerca de 400 moradias; a construção da Unidade Básica de Saúde (UBS) Ceval – o projeto foi concluído em 29 de junho e logo deve ter início o processo licitatório que definirá a empresa para execução da obra -, que deve beneficiar em torno de 7.500 moradores; a construção da escola Barão de Mauá, para atender a demanda estudantil destas novas comunidades, e pavimentação de uma das principais vias de acesso da localidade.
A Ouvidoria da prefeitura disponibilizou uma urna, na entrada do Centro Comunitário, papel e caneta para que os moradores depositassem o que consideram ser as prioridades da localidade. Também tiveram a palavra a vice-prefeita Paula Mascarenhas, o presidente da União Pelotense de Associações Comunitárias e Associações de Bairro (Upacab) Valdir Dias Duarte e o presidente da Associação dos Moradores do Loteamento Osório, Floraci Vitaca, que falaram em nome das comunidades.
Quase duas dezenas de moradores usaram o microfone disponibilizado na audiência pública – todos aqueles que quiseram se manifestar -para expor suas demandas. As principais versavam sobre segurança pública, pavimentação, esgotos, iluminação pública, entrega de correspondências, limpeza de canais e valetas, uso do centro comunitário, colocação de redutores de velocidade, construção de muro e/ou ampliação das moradias, acesso do transporte público, acesso de ambulância, etc.
A equipe da prefeitura anotou as reivindicações e, no final, o prefeito respondeu a maioria delas, explicando quando não era atribuição da Administração municipal – como a entrega de correspondências, mas que ainda assim a prefeitura tornaria a entrar em contato com o Correio para tentar solucionar o problema – e encaminhando as demandas às secretarias correspondentes.
Nas manifestações finais, a fala de uma mulher que por muitos anos havia residido em uma área de risco, às margens do canal, sensibilizou às dezenas de pessoas presentes na audiência. “A gente sabe que ainda tem muito que melhorar, mas estamos muito melhor que antes. Eu quero agradecer de coração à prefeitura porque agora tenho um teto seguro e saneamento básico para mim e meus filhos”, declarou, sendo aplaudida por todos.
