Prefeitura investiu R$ 973 mil em castração de animais
Com o convênio existente desde 2014 entre Prefeitura e ONG SOS Animais, as castrações crescem 20% ao ano. Meta é atingir 19,9 mil até o final do ano. Até o momento já foram investidos cerca de R$ 973 mil no projeto
O convênio entre a prefeitura e a ONG SOS Animais registrou 13,9 mil castrações de cães e gatos desde seu início, em abril de 2014, até maio deste ano em Pelotas. A meta é atingir 19,9 mil castrações até o final de 2017, o que representa um terço de sua população.
O chefe do Departamento de Vigilância Ambiental, Guilherme Fossati Kaster, afirma que a castração custeada pelo município é apenas para cães e gatos de rua, semi-domiciliados e pertencentes à população de baixa renda.
Em 2017, a meta mensal é castrar 500 animais. Quando o convênio foi lançado, o objetivo de castrar 300 animais por mês foi cumprido no primeiro ano. No ano seguinte, em 2015, a meta passou para 360, contabilizando um total de 4.320 castrações até o final do ano. Em 2016, a meta mensal foi de 432 animais, chegando a 5.184 castrações no ano. Isso representa um aumento gradativo de 20% ao ano. O contrato com a prefeitura está firmado até o final deste ano, com possibilidade de prorrogação, se houver interesse de ambas as partes.
O convênio prevê o pagamento de R$70 em média por animal. Os animais castrados pelo projeto recebem um chip de identificação, no qual são colocados quando estão anestesiados. Isso serve para identificar o proprietário do animal e seu endereço. Para os animais de rua, é descrito o local onde vivem. “O tempo de recuperação pós-operatório depende das circunstâncias de cada animal, mas em média são sete dias até a retirada dos pontos”, explica Kaster. Os cuidados são feitos pelas famílias. No caso dos cães e gatos de rua, eles são apreendidos previamente e após a castração são doados ou devolvidos à via pública, conforme determina a lei municipal. Em caso de abandono é possível identificar o dono do animal por meio do chip.