Diário da Manhã

segunda, 29 de abril de 2024

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Projeto busca aproximação da Guarda Municipal com alunos

13 março
16:55 2014

Com o intuito de buscar uma aproximação da Guarda Municipal (GM) com as crianças e adolescentes das escolas municipais de Pelotas, surgiu o ciclo de palestras – “Prevenção antes da repressão – Pensando a Cultura a Paz”. Os guardas municipais Francisco Paiva e Vilma Costa de Souza, a psicóloga Josiane Ott Zaffaroni e a secretária de Justiça Social e Segurança (SJSS), Clesis Crochemore, compõem a equipe que faz visitação a escolas, desde setembro de 2013.

Direitos e deveres do Estatuto da Criança e do Adolescente foi um dos assuntos abordados durante as palestras

Direitos e deveres do Estatuto da Criança e do Adolescente foi um dos assuntos de ênfase das palestras

As palestras objetivam passar aos estudantes direitos e em especial os deveres do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), atribuições da Guarda Municipal, paternidade e maternidade responsável, drogas lícitas e ilícitas, trabalho infantil, entre outros temas ligados à faixa etária atendida, entre dez e 18 anos. “A receptividade foi algo espetacular, a própria juventude parece que sente falta da fala mais dura, que impõe limites a eles”, diz Francisco.

Josiane fala da importância desses assuntos serem abordados, em especial o trabalho infantil. “Com o passar dos anos, as mudanças de leis e estatutos foram fazendo com que as crianças se acomodassem e isso pode prejudicar na formação. O trabalho doméstico, lavar louça, fazer a cama, é importante. As crianças devem buscar assumir essas responsabilidades dentro de casa e a partir daí conquistarem sua liberdade responsável”, explicou.

Em 2013, nos três meses de funcionamento, foram atendidos 100% das escolas municipais da zona rural e 30% da zona urbana. Isto atinge mais de 3500 estudantes. Em 2014, já estão sendo agendadas visitas que completarão os 100% do Município e será iniciado um processo de revisitação. “Não queremos chegar lá, falar e nunca mais aparecer”, diz Vilma.

Nesta segunda etapa, é proposta uma ampliação da visão de mundo, especialmente para aqueles que vivem nas periferias. “Queremos que eles almejem algo mais do que têm, tenham uma ambição positiva na vida”, explica Josiane. Nesta parte do programa, os alunos serão levados a conhecer outras realidades, daquelas que vivem no dia a dia.

Este programa pode virar um projeto, já que existe o interesse de transformá-lo em cartilha, para que gerações futuras possam a seguir.

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